Jornal Estado de Minas

GUINNESS BOOK

Primeira mulher milionária é homenageada com boneca Bárbie


 
Madam C.J.Walker (1867-1919) a primeira mulher a ser tornar milionária nos Estados Unidos é negra. A façanha da empreendedora está registrada no Guinness Book, o livro dos recordes.
 
E agora também na homenagem feita pela Mattel, que lançou a versão dela na boneca Bárbie. Ela integra à coleção Mulheres Inspiradoras, notáveis nas respectivas áreas de atuação que fizeram história. "Com exemplos como o de Madam C.J.Walker, as meninas podem ver que sua imaginação é apenas o começo do que elas podem alcançar", diz a Mattel.




 
 
 
A empreendedora fez fortuna quando teve a ideia de criar produtos especializados para o tratamento de cabelo de mulheres negras. Primeiro abriu um salão de beleza, depois uma fábrica para produzir os próprios produtos. A trajetória de sucesso é apresentada na série "A vida e história de Madam C.J.Walker", produzida pela Netflix e interpretada pela atriz Octavia Spencer.

No perfil oficial da Bárbie, a boneca destaca os feitos de Madam. "Bárbie está orgulhosa de apresentar Madam C.J. Walker como a mais nova boneca da coleção Mulheres Inspiradoras", escreveu.
 
O perfil destaca o instinto afiado e a determinação de Madam Walker, que foi a primeira mulher milionária que se fez por si própria, "self-made female milionaire", criando um negócio para comercializar um moderno e pineiro tratamento de cabelos afros. 




 
Madam Walker foi empreendedora, filantropa e ativista política e social (foto: Reprodução)
 
Madam Walker nasceu, na Luisiana, nos Estados Unidos, de pais que foram meeiros e anteriormente escravizados. Ela se tornou empresária de sucesso e apoiou incansavelmente organizações de direitos civis e filantropias na medida em que sua empresa crescia. 

Mulheres inspiradoras

A Mattel criou a coleção "Mulheres Inspiradoras" em que faz homenagens a mulheres que fizeram história nas áreas de atuação. Uma brasileira já entrou para essa coleção, a biomédica Jaqueline Goes, uma das responsáveis pela equipe que sequenciou o genoma das SARS-Cov-2 em tempo recorde, 48 horas no brasil.
 
Outras mulheres negras também foram homenageadas, a escritora Maya Angelou, a ativisata Rosa Parks e a jornalista Ida B. Wells.