Jornal Estado de Minas

INCLUSÂO

Jovem com autismo ensina homem de 101 anos a dançar street dance; assista

 

Aos 101 anos, Don demonstrou que não tem idade para praticar a street dance, aqueles movimentos ágeis, muitas vezes, associados aos jovens. Os passos foram ensinados por Ollie Vennig, de 17 anos, quando ele visitava a bisavó Bet na Casa de repouso em  Yelverton, em Plymouth na Inglaterra. O jovem que tem autismo também demonstrou que não há limitações para quem tem esse diagnóstico.





 

 

 

Don vive na mesma casa de repouso da bisavó Bet, que recebeu a visita do bisneto. "Devido à COVID, não consegui ver uma das minhas maiores fãs, minha bisavó Bet. Ela adora me ver dançar, então, uma vez que as restrições foram relaxadas, minha avó perguntou se eu poderia ir e me apresentar, então eu fui", declarou Ollie.

 

Quando estava se preparando para ir embora, Don se aproximou e perguntou se poderia dançar com Ollie, que ficou feliz em ensinar alguns movimentos ao novo amigo. Foi então que a avó de Ollie, Ann Jessop, de 67 anos,  gravou o momento, que viralizou na internet. "Foi um momento realmente lindo", conta. E completa: "ele começou a fazer uma pequena dança e tentava fazer todos os movimentos. Era tão natural e bom de ver."


Segundo o jornal britânico Daily Mail, Ollie tem autismo severo e sofreu bulliyng na escola por isso. O jovem faz parte da escola de dança Street Factory, e sua avó conta que a dança se tornou uma forma de Ollie se comunicar e o transformou em quem ele é hoje.





 

O transtorno do espectro autista 

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, o transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva.

 

Para auxiliar no desenvolvimento de uma pessoa diagnosticada com o TEA, é possível criar uma rede tratamentos que incluem psicoterapia, fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional, a fim, criar ferramentas de resolução e superação de conflitos e melhorar a qualidade de vida e relações interpessoais estimulando comportamentos sociais.

 

Além dos tratamentos convencionais,  caminhos alternativos também vêm ganhando espaço no tratamento do transtorno do espectro autista, como a equoterapia, que utiliza cavalos para realizar desenvolvimento cognitivo e auto conhecimento, além de desenvolver laços afetivos e cuidados uma vez que os pacientes participam da alimentação e tratamentos dos animais.

 

Com a aplicação da cromoterapia o tratamento permite uma melhor qualidade do sono e do controle de emoções. A terapia através da música e da dança também apresentam melhoras para os quadros de autismo. Estimula o contato físico e visual com outras pessoas, aumenta a coordenação motora e o foco do paciente.





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