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O jurídico das empresas tem espaço para a inovação?


postado em 22/03/2019 05:07


No momento em que falamos muito sobre inovação, pensamento disruptivo e mudança de mindset, questiono se os departamentos jurídicos das empresas estão preparados para absorver todas as possibilidades geradas pela tecnologia no mercado jurídico. A inovação no departamento jurídico é medida que se impõe e a expansão no mercado de lawtechs, especialmente após a implantação do processo eletrônico no Brasil, vem demonstrando que estamos caminhando para o uso da tecnologia no mundo jurídico.

Para quem não sabe, lawtech ou legaltech é a abreviação de Legal Technology – law (advocacia) e technology (tecnologia), empresas que desenvolvem soluções para facilitar a rotina dos advogados, conectar cidadãos ao direito e mudar a forma de atuação do Poder Judiciário. Assim como as fintechs – financial (finanças) e technology (tecnologia) – fizeram com o setor financeiro e bancário no Brasil, as lawtechs já revolucionam o mercado jurídico.

No Brasil, em 2017, foi criada uma entidade congregando as empresas que desenvolvem tecnologia e inovação na área jurídica, a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs (AB2L). O objetivo desta entidade é apoiar a inovação, integrando profissionais da área tecnológica e jurídica, além de produzir estudos e pesquisas que forneçam informação relevante ao mercado, e atuar junto à administração pública para estimular a adoção de novas ferramentas e tecnologias.

Pesquisa recente produzida pela AB2L mostrou que 95% dos escritórios de advocacia estão abertos às inovações que solucionem seus problemas e 62% já procuram serviços customizados de tecnologia. Recentemente, em São Paulo, foi inaugurada a Future Law Innovation Center, com foco nas lawtechs, startups de tecnologia com atuação no campo do direito. O centro é o primeiro a ser patrocinado pela Thomson Reuters na América do Sul, mas existem outros seis centros de inovação apoiados pela empresa e espalhados pela Ásia, Europa e Estados Unidos.

Ainda teremos muitos desafios pela frente, visto o tradicionalismo da nossa profissão, ou mesmo a cultura da empresa, mas é fundamental que os gestores já estejam alinhados com as novas possibilidades.

Parodiando o naturalista britânico Charles Darwin: sobreviverão os mais adaptáveis!.

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