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Estado de Minas NOVIDADES NA CIDADE

Mercado Novo ganha restaurante que serve comida para emocionar

Djalma Victor, chef do Osso, estava com vontade de fazer algo diferente na cozinha


postado em 08/12/2019 04:00 / atualizado em 06/12/2019 13:24

Queijo coalho na brasa é uma das opções de novo restaurante do chef Djalma Victor, no Mercado Novo(foto: Cacá Lanari/Divulgação)
Queijo coalho na brasa é uma das opções de novo restaurante do chef Djalma Victor, no Mercado Novo (foto: Cacá Lanari/Divulgação)
 

 

Djalma Victor é o mais novo ocupante de um dos corredores, há pouco tempo abandonado, do Mercado Novo, no Centro de Belo Horizonte. O chef já estava com vontade de fazer algo diferente do restaurante Osso (Lourdes e Vale do Sereno) e enxergou a oportunidade de participar da transformação desse espaço. A ideia é fortalecer o mercado como ponto gastronômico da cidade. No Rotisseria Central, ele serve uma comida mineira de personalidade, que é para emocionar e ficar gravada na memória. “Vou fazer uma coisa ou outra na brasa, como fígado e peito de boi com rapadura, mas não têm nada a ver com o Osso, são propostas totalmente diferentes”, avisa. O cardápio se divide entre sugestões para petiscar ou para almoçar, que se alternam semanalmente, com ingredientes comprados no próprio mercado. Entre as entradas, queijo coalho na brasa, tartar de carne de boi curada com mostarda, picles de maxixe e pão e sanduíche de focaccia com linguiça, tomate ramo e maionese de queijo. Uma atração à parte é o carrinho de porcopoca, torresmo com raspa de limão e queijo canastra servido em saquinho de pipoca. Quem prefere comer um prato tem a opção de pedir peito de boi com rapadura, pimenta rabo-de-macaco, sal grosso, angu de fubá criolo e seralha; língua com mandioca, ovo de galinha caipira e farofa de couve; costeleta de porco, tutu, vinagrete de couve e farofa ou arroz de galinha com quiabo. Sobremesa só nas lojas vizinhas, dentro do mercado cada um tem a sua especialidade. “Estou muito feliz, é um projeto que me inspira bastante. O mercado veio para ser mercado mesmo, não é para ser uma praça de alimentação com comida cara, então isso mexe muito comigo.”

 

Festa na rua

Queijo mineiro não é só leite de vaca nem Serra da Canastra. A diversidade da produção made in Minas está representada na 1ª Festa do Queijo, que ocupa neste domingo, das 10h às 21h, a Avenida Getúlio Vargas (entre as ruas Rio Grande do Norte e Paraíba). “Sou um apaixonado por queijo e tive a oportunidade de presenciar a valorização, que não é de hoje, do queijo artesanal do nosso estado”, comenta o organizador Leo Soares, que quer mostrar como Minas é rico em produtores e sabores. Cerca de 20 expositores foram escalados para apresentar e vender desde queijos de leite cru de vaca (vindos das sete regiões) a queijos de cabra, ovelha e búfala. O público ainda tem a oportunidade de provar várias receitas feitas com queijo de minas, como quiche francesa, pastel de angu e sorvete italiano, e participar de oficinas com chefs e especialistas. A entrada na festa é gratuita, limitada à lotação do espaço.

 

Ovos beneditinos não poderiam faltar no brunch do Astoria, que valoriza clássicos norte-americanos(foto: Júlia Stein/Divulgação)
Ovos beneditinos não poderiam faltar no brunch do Astoria, que valoriza clássicos norte-americanos (foto: Júlia Stein/Divulgação)
 

 

Em clima nova-iorquino

Astoria é um bairro de Nova York predominantemente habitado por imigrantes. Em Belo Horizonte, um bar com o mesmo nome se propõe a mostrar na comida um pouco desta mistura de nacionalidades. “Pensei o cardápio como se estivesse andando por Astoria. Lá, encontramos um restaurante chinês ao lado de uma taqueria mexicana e de uma tratoria italiana”, conta o idealizador da casa, Anderson Madeira, que morou no bairro de NY por dois anos e sempre teve o sonho de abrir um bar. Logo, você pode escolher entre burrata italiana, linguiça alemã, falafel árabe, nacho mexicano ou fish and chips inglês. Outros petiscos são inspirados em pratos clássicos dos Estados Unidos, como o mac and cheese, mas a forma de preparo é completamente diferente. O macarrão vai ao forno com queijo e bacon até virar uma massa só. Depois, é enrolado, empanado em farinha panko, frito e servido com molho de queijo cheddar. Minas também faz parte desta mistura, seja pelo torresmo de barriga com molho de goiabada e crisp de couve ou pelo crostini de pão de queijo com queijo brie e geleia de frutas vermelhas. Aos domingos, das 10h às 15h, o bar serve brunch, refeição muito popular em Nova York, com sugestões que fogem do comum. Entre elas, uma versão nordestina (tapioca, cuscuz, carne de sol, requeijao e ovos mexidos) e uma mineira (pão na chapa com requeijão, ragu de linguiça, biscoito de polvilho frito na hora, ovo quente, queijo de minas e doce de leite). As receitas clássicas norte-americanas também estão presentes, mas ganham toques autorais. Os ovos beneditinos são servidos com ovo crocante (empanado e frito, mantendo a gema mole) e o waffle ganha cobertura de doce de leite e banana. 

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