Novo destino: Portugal
Depois da Itália, foi a vez de Portugal entrar no mapa da pizza. Através do projeto Rota da Pitza, Eduardo Maya roda o mundo para apresentar várias formas de servir a redonda. Nesta viagem, o gastrônomo visitou pizzarias em Lisboa, Porto e cidades do entorno e encontrou uma unanimidade. Diferentemente dos italianos, que em cada região abraçam um estilo diferente, todos os portugueses gostam de massa fina e estaladiça (para nós, crocante). Outro ponto em comum: além de molho de tomate e muçarela, os pizzaiolos de lá privilegiam ingredientes locais, entre eles os enchidos (embutidos), frutos do mar e grelos (brotos). Eduardo comeu duas pizzas bem características em Porto, uma com fatias de linguiça, grelos e um ovo frito e outra com camarão, mexilhão e lula (em cima dela, um limão pronto para ser espremido). Falando nisso, pizza portuguesa com presunto, azeitona, ovo cozido, pimentão e cebola não existe no país, é uma invenção do Brasil. Em Lisboa, o gastrônomo destaca o trabalho do chef José Avillez, da Pizzaria Lisboa.
Aula na destilaria
Uísque virou o novo gim. Aos poucos, vai despertando mais o interesse do público. Para conhecer melhor este destilado, de origem escocesa, dois especialistas se preparam para a terceira edição do Backer Whisky Experience, marcado para o dia 18, no Templo Cervejeiro Backer, Bairro Olhos d'Água.
Inspiração portenha
Demorou, mas enfim a casa de carnes Pobre Juan desembarcou em Belo Horizonte. Mineiro de São Sebastião do Paraíso, o sócio Cristiano Melles, que iniciou o negócio há 15 anos em São Paulo, esperava uma boa oportunidade para não fazer feio entre seus conterrâneos “ressabiados”. Com inspiração portenha, o restaurante utiliza uma parrilla para preparar as carnes. Todos os cortes são de raças britânicas vindas da Argentina e do Uruguai. O mais famoso deles tem o mesmo nome da casa, pensado para homenagear o parrilleiro, que todo dia enfrenta altas temperaturas na cozinha.