Clássico reinventado
Cachorro-quente há tempos deixou de ser comida de rua e tem sido aposta certeira de estabelecimentos com cardápio variado. “Acho que é um bom complemento, porque aqui em BH poucos lugares oferecem hot dog de qualidade”, comenta a sócia da hamburgueria Bullguer no Bairro Lourdes, Clara Luciano. A grande atração do bulldog é a salsicha, enrolada no bacon e frita, que vai dentro de um pão tipo brioche com salada coleslaw (a base de maionese, repolho e cebola roxa). O hot dog não está entre os mais vendidos, mas tem clientes fieis. A cervejaria Sátira investiu em dois sanduíches clássicos para o cardápio do bar em Nova Lima, um deles o cachorro-quente. “Ele tem tudo a ver com a proposta da marca de servir algo mais despojado”, diz o diretor de marketing Eduardo Gomes. Com inspiração mexicana, o Au au une pão, salsicha especial, molho chili apimentado, maionese de alho, queijo cheddar derretido por cima e, para acompanhar, chips de batata-inglesa. O bar Chopperhead Garage, no Prado, criou duas receitas diferentes de cachorro-quente.
Drinque com barata?
Na Tailândia, é comum comer insetos. Por aqui, o hábito soa, no mínimo, estranho, mas tem garantido a diversão de quem vai ao naSala Vista, que fica no Ponteio Lar Shopping. O terraço entrou no clima do país asiático nesta temporada, que segue até o fim de julho, e pega carona na entomofagia (consumo de insetos como alimento) para servir dois drinques. “Os insetos são criados como qualquer outro animal que comemos”, avisa o criador das receitas, Felipe Lima, que trabalhou em uma rede de restaurantes na Austrália por quatro anos e lá tinha contato com formigas. Que fique bem claro, os ingredientes inusitados são criados em uma fazenda especializada e já saem sem vida, limpos e secos. Felipe optou pelo tenébrio (larva que se transforma em besouro na natureza), grilo e barata gigante de madagascar.
Além das fronteiras
Belo Horizonte será a capital da cerveja no próximo fim de semana. O Festival Internacional de Cerveja e Cultura (FICC) ocupará o estacionamento do Mineirão por dois dias (sábado e domingo) com 50 cervejarias artesanais de Minas e de outros estados. Destaque para a Bodebrown, de Curitiba, uma das mais premiadas da América do Sul. “Procuramos fazer um festival para mostrar para o público rótulos que vão além do que o mercado local está acostumado”, pontua o idealizador Diogo Kfoury, sócio da Play Cultural. Para completar, opções de comida que vão de hambúrguer a empanada e o som da FICC Beer Band, que este ano será formada por Supla, Rodrigo Santos (Barão Vermelho), George Israel
(Kid Abelha) e Glauco Mendes (Pato Fu). Informações e ingressos no site www.eventosgofree.com/ficc2019..