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Cardápio autoral


postado em 25/11/2018 05:06

 

 

Empreendedor ou cozinheiro? Depois de muito refletir, Gael Paim chegou à conclusão de que se realizava era mesmo na cozinha e decidiu concentrar os esforços para mostrar todo o seu talento no Baixo Lourdes, um dos negócios do Grupo Butchery. Agora, o cardápio é totalmente autoral, com pratos que traduzem a identidade do chef, muito ligada a carnes, fumaça e brasa. “Quero que seja uma comida de boteco que não se encontra em qualquer lugar, então pensei em um cardápio desafiador”, resume. De entrada, ele sugere a tábua de embutidos defumados na casa (presunto, salame, pastrami e bacon) e o escabeche de sardinha com caponata de berinjela. O segredo dessa receita está em confitar a sardinha no azeite. Dessa forma, os espinhos desaparecem. Os assados ocupam um lugar de destaque no cardápio. Algumas das opções são costela de boi com polenta, salada de folhas com laranja e farofa de bacon; leitão com tutu de feijão-vermelho, vinagrete de maçã verde, couve salteada e farofa de bacon; coxa de galinha defumada com molho de mel, cachaça e limão e salada de batata-doce e peixe do dia com purê de batata e banana-da-terra, vinagrete de maçã verde e ovos confitados. Outro prato que tem muito a ver com Gael é o arroz de defumador, que mistura paleta de porco e peito bovino defumados, bacon da casa, ovo com gema mole e tartar de banana. Apenas seis itens do cardápio antigo sobreviveram, entre eles a porchetta (barriga de porco pururucada), que continua entre os mais pedidos.

 

Autenticidade napolitana

Famosa pelas pizzas, a região de Nápoles, na Itália, tem muitos outros sabores para mostrar. É o que garante Carlo Caredda, que abriu o restaurante Barolio, em Nova Lima, dedicado à culinária napolitana. “É uma comida simples, fresca, com poucos ingredientes e muito saborosa”, informa o chef, que nasceu na Ilha de Ischia. Assim como as massas, os frutos do mar são elementos importantes na cozinha de Nápoles. Então, no cardápio tem lagosta com espaguete, camarão com paccheri (massa típica napolitana), polvo com rigatoni, além de risoto com camarão, lula, mexilhão e vôngole. As pizzas não poderiam ficar de fora, é claro. Carlo segue toda a tradição da sua terra, ou seja, prepara a massa com farinha napolitana, respeita os tempos de fermentação e maturação, usa como base tomate pelati e muçarela de búfala, inclui pouca cobertura e deixa assar por, no máximo, um minuto. É possível escolher entre a napolitana (alcaparras, azeitonas pretas, aliche e orégano), a amalfitana (presunto parma, champignon, queijo brie, parmesão e manjericão) e outros sabores mais clássicos. Seis meses depois de abrir o restaurante, o chef tenta ganhar o selo da Associação da Verdadeira Pizza Napolitana (AVPN). Para isso, precisa provar a uma equipe de italianos que prepara a receita original. No Brasil, apenas sete estabelecimentos servem a autêntica pizza de Nápoles, sendo um mineiro, em Juiz de Fora.

 

Sorvetes em nova versão

A cada temporada, uma novidade. Para este verão, a Easyice resolveu transformar os sorvetes em sobremesas igualmente refrescantes. “Queremos oferecer uma experiência incrível para os clientes e também mostrar um pouco mais do trabalho da nossa equipe de sorveteiro, chef de cozinha e engenheiro de alimentos”, destaca a sócia Juliana Scucato. O novo cardápio apresenta, por exemplo, a torta de caramelo salgado com maracujá em base de brownie e cobertura de pistache triturado e lascas de chocolate amargo. A sorveteria também lançou uma taça que mistura lemon curd (geleia de limão inglesa) com sorvete de baunilha e farofa de biscoito crocante de limão. O smoothie de cambuci com água de coco é outra sugestão interessante. Todos os ingredientes são produzidos internamente.


Rabo de galo

Enquanto outros países criaram vários drinques clássicos, o Brasil só tem um conhecido internacionalmente: a caipirinha. Para mudar essa realidade, o bartender Derivan Ferreira de Souza batalha para colocar em evidência o rabo de galo. Feita com cachaça e vermute (vinho italiano), a bebida foi criada em São Paulo, na década de 1950. Uma das iniciativas é o Concurso Nacional de Rabo de Galo, que selecionará, pela segundo ano, o melhor drinque do Brasil. A competição está marcada para o dia 3 de dezembro, na capital paulista. Derivan espera incluir o rabo de galo na lista da Associação Internacional de Bartender, ao lado da caipirinha, e levá-lo para o cardápio de restaurantes pelo mundo. “Não vamos parar por aqui. Temos que lutar pelos drinques que representam o Brasil.”

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