Jornal Estado de Minas

LITERATURA

Miriam Leitão bate papo sobre 'Escrever em confinamento' nesta quinta


A escritora e jornalista Míriam Leitão conversa com Afonso Borges , no Sempre um Papo sobre o tema "Escrever em confinamento" (Record), nesta quinta, às 20h. No encontro, ela também fala sobre o mais recente livro de Sérgio Abranches, "O intérprete de borboletas". A transmissão é pelo canal do YouTube do Sempre Um Papo, com acesso gratuito.





Essa conversa integra uma série que o Sempre Um Papo vem realizando com alguns autores, tendo o livro de Abranches como ponto de partida. Já foram exibidas na série conversas com Pedro Doria, Andréa Pachá, Bruna Lombardi, Maria Homem, Heloisa Starling,  Itamar Vieira Junior, e encerra agora com Miriam Leitão
 
 

Assuntos como o ódio digital, cancelamento por embates políticos, adolescência, relações familiares, amor em tempos de ódio, política das emoções e escrita no confinamento estão sendo discutidos, combinados e apresentados, de forma que o livro "O intérprete de borboletas" fique em evidência durante as conversas, que estão disponíveis no canal do Sempre Um Papo no YouTube. 

Sobre "O intérprete de borboletas"

O novo romance de Sérgio Abranches trata de assuntos extremamente atuais: a polarização política e a divisão causada pela intolerância a diferentes valores e pontos de vista. O enredo é estruturado a partir de dois núcleos familiares: um deles formado por uma menina entrando na adolescência e tentando se encontrar; por sua a mãe, recém-convertida à religião, que tenta moldar a filha a seu novo comportamento; e o pai, mais compreensivo, que busca ajudar a filha e impedir rupturas definitivas na relação entre elas. O outro núcleo é composto por dois irmãos que passaram a se detestar por divergências políticas.




 
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Neste contexto de turbulências, em que pessoas com ideias contrárias não conseguem dialogar, desponta um novo personagem: o velho. Sua vivência da política começou nas ruas de Paris, em 1968, quando os protestos dos estudantes tiveram seu ápice. Ao voltar ao Brasil, aderiu à indignação geral contra a ditadura militar, razão pela qual foi preso, torturado e mantido em uma solitária por anos.

Agora, quase como um guru, ele vive recolhido e isolado em um sítio, rodeado de árvores e borboletas. Com um discurso carregado de experiência, ele procura abrir um caminho pacífico entre os radicalismos e mostrar que é possível conviver com as diferenças.