Jornal Estado de Minas

POUSO ALEGRE

Restos mortais do ator Lafayette Galvão serão transferidos para Minas

Os restos mortais do ator Lafayette Galvão, que estão enterrados no Rio de Janeiro, serão transferidos para Pouso Alegre. O ator nasceu na cidade do Sul de Minas em 12 de julho de 1931 e morreu no dia 7 de junho de 2019, aos 87 anos, na capital fluminense. Antes de falecer, ele residiu no Retiro dos Artistas.





De acordo com parentes de Galvão, o último desejo dele era que seus restos mortais fossem levados à cidade natal. Por isso, na sexta-feira (15/7), às 16h, familiares, amigos e a Prefeitura de Pouso Alegre prestarão homenagem ao artista no Cemitério Municipal.
 

Carreira de Lafayette Galvão


Além de ator, Lafayette era dramaturgo, adaptador, letrista, diretor, autor de televisão e romancista. Se estivesse vivo, teria completado 91 anos nessa terça-feira (12).

O ator se mudou na juventude para o Rio, onde dedicou décadas à carreira no teatro e na televisão. Ele estreou na TV em 1965, com Rua da Matriz, e fez uma de suas últimas participações no seriado Malhação, em 2009.




 
Galvão também deixou lembranças de personagens inesquecíveis e grandes produções como Dona Beija e A História de Ana Raio e Zé Trovão, ambas da TV Manchete; e A Viagem, Terra Nostra e A Casa das Sete Mulheres, na TV Globo.

O artista ainda fez história no cinema, na literatura e em espetáculos. À época de sua morte, diversas personalidades da TV e do teatro prestaram homenagens.

Lafayette Galvão nasceu em Pouso Alegre, no Sul de Minas, em 1931 (foto: Redes Sociais)

Início da arte em Pouso Alegre


Lafayette iniciou nas artes em Pouso Alegre, vivendo o fervor da comunidade cultural da época. Por meio de nota nas redes sociais, a prefeitura da cidade destacou que ele "esteve entre os artistas que lutaram e sensibilizaram a todos contra a venda do prédio do atual Teatro Municipal, reafirmando sua história e sua importância naquela época e, principalmente, para as futuras gerações, garantindo a continuidade daquele que viria a ser o maior símbolo da cultura da cidade ainda nos tempos atuais".

Em Pouso Alegre, Lafayette está vivo no teatro e no brilho de todo artista, de rua, de palco, de imaginação. "Eternizado na Mostra de Teatro, na paisagem do nosso cotidiano, intenso em todos os detalhes de uma Pouso Alegre que, à sua luz, virou poesia", concluiu o Executivo municipal.
 
Iago Almeida - Especial para o EM