Jornal Estado de Minas

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"The boys", série que ironiza super-heróis, volta em boa forma


No mundo pop já esgotado com franquias Marvel e DC Comics que parecem não ter fim, foi uma surpresa assistir ao nascimento de “The boys”. Lançada em 2019 pela Amazon Prime Video, a sátira de super-heróis colocou em cena personagens com superpoderes hedonistas, egoístas, corruptos e com muita sede de poder. Por trás, havia uma grande corporação, que lucrava com a imagem desses heróis, que só pensavam em si próprios.





Uma das produções de mais sucesso da plataforma, “The boys” chega nesta sexta (3/6) à sua terceira temporada. Os personagens que dão título à produção, criada por Eric Kripke, são um grupo de vigilantes que tentam expor a verdade sobre Os Sete (o nome dado aos super-heróis) e sobre o Vought – o conglomerado que administra a carreira de cada um e encobre seus segredos. É como uma briga de Davi e Golias bem divertida e ácida.


GABINETE

Os novos episódios são ambientados um ano após a temporada anterior. Hughie (Jack Quaid) continua no gabinete de Victoria Neuman (Claudia Doumit) para tentar derrubar a Vought e Os Sete por vias legais; Homelander (Antony Starr) está cada vez mais maluco e Luz-Estrela (Erin Moriarty) segue a evoluir cada vez mais nos Sete, um contraponto grande em relação aos outros colegas de equipe.

Personagens menos explorados nos anos anteriores ganham foco agora, como Leitinho (Laz Alonso), com o passado traumático com Soldier Boy (Jenson Ackles) e a relação entre Francês (Tomer Capone) e Kimiko (Karen Fukuhara). Há muitos banhos de sangue, claro. Outro destaque vai para a crítica em questões contemporâneas. A série mira na extrema-direita e tira sarro nos discursos racistas e homofóbicos. 

“THE BOYS”

• A terceira temporada, com oito episódios, estreia nesta sexta (3/6) no Amazon Prime Video. Hoje serão lançados os três primeiros – os demais entram semanalmente, às sextas