Jornal Estado de Minas

CINEMA

Depois de brilhar no Oscar, 'No ritmo do coração' volta às salas de BH

Um Oscar faz muita diferença. Três, então, e ainda mais com carga histórica, mais ainda. Tanto que “No ritmo do coração”, vencedor, no último domingo (27/3), dos prêmios de melhor filme, roteiro adaptado (para Sian Heder, também diretora) e ator coadjuvante (para Troy Kotsur, o primeiro intérprete surdo a receber o troféu), está de volta às salas de cinema.




No Brasil, o longa é relançado em 80 salas – em BH, ele reestreia nesta quinta-feira (31/3), no Pátio 1, às 19h15, e no Ponteio 4, às 19h.

O drama sobre a família surda com uma filha adolescente ouvinte se tornou a primeira produção de streaming reconhecida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas como melhor filme.

O longa foi produzido pela europeia Pathé e, no ano passado, depois de ganhar quatro prêmios importantes como filme de abertura do Festival de Sundance, foi vendido para a plataforma Apple TV+.

“No ritmo do coração” superou pesos-pesados na principal categoria do Oscar e deu à Apple a tão esperada estatueta. A plataforma superou rivais de mais peso, como a Netflix, bem como os tradicionais estúdios de Hollywood.





Versão americana do francês “A família Bélier” (2014), “No ritmo do coração” está disponível nos streamings Telecine e Globoplay. Também pode ser alugado no Google Play e iTunes.

 

Além de Kotsur, no papel de Frank Rossi, destaca-se no elenco a atriz Marlee Matlin, que também é surda. Ela faz o papel de Jackie, mulher de Frank.

Em 1986, a americana foi a primeira artista surda a ganhar o Oscar de melhor atriz por seu trabalho no filme ''Filhos do silêncio''