Jornal Estado de Minas

TELEVISÃO

Tirada do ar no auge, "Law & Order" volta a ser produzida 12 anos depois


Em 2010, “Law & order” estava prestes a se tornar a série dramática do horário nobre da TV americana mais longeva da história. O inesperado deixou a equipe a ver navios: a rede NBC cancelou a produção, que terminou em maio daquele ano sua 20ª temporada. O recorde, que na época pertencia ao western “Gunsmoke” (1955 a 1975), foi quebrado pelo spin-off “Law & order: SVU”, hoje em sua 23ª temporada, e com a próxima confirmada para 2023.  

Eis que o destino (e a indústria do entretenimento, claro) pregam suas peças e, 12 anos mais tarde, “Law & order” está de volta. O 21º ano estreou esta semana nos Estados Unidos – ainda não há previsão para a chegada dele ao Brasil. 





Apesar disso, o legal é que a série retorna com parte de seu elenco principal, capitaneado pelo veteraníssimo Sam Waterston, que, aos 81 anos, volta a interpretar o promotor público de Nova York Jack McCoy. À Variety, o ator disse que titubeou quando foi chamado de volta – Waterston participou de quase 400 episódios, das temporadas 5 até a 20.

PRESSA

 “A princípio, pensei: ‘Já não fiz isso?’. Mas estou tão feliz por não ter perdido essa chance, porque você está sempre correndo na vida, com muita pressa o tempo todo. Você realmente não tem muita oportunidade de olhar para trás no auge.” 

Além dele, o elenco principal traz de volta o detetive Kevin Bernard, papel de Anthony Anderson, que participou da série nos seus últimos três anos. Novas aquisições são Hugh Dancy, como o promotor Nolan Price, Camryn Manheim, como a tenente Kate Dixon, e Jeffrey Donovan, como o detetive Frank Cosgrove.

No primeiro episódio, “A coisa certa”, os novos parceiros Bernard e Cosgrove têm que investigar o assassinato de um artista famo- so. A estrutura da série será a mesma: um caso por semana, com um crime que na primeira metade do episódio é investigado pela polícia e na segunda, julgado. 

“Para mim, ‘Law & order’ pode ter algo a contribuir para a conversa geral, porque estamos todos loucos por alguma coisa. Estamos todos bravos pra caramba e bravos uns com os outros. Para nós, levar ao ar esses grandes problemas e não ter uma conclusão, mas uma resolução de algum tipo que você possa engolir, pode ser um serviço útil”, acrescentou Waterston.