Jornal Estado de Minas

LUTO

Morre Monarco, presidente de honra da Portela, aos 88 anos

Morreu neste  sábado (11) o presidente de honra da Portela e símbolo do samba, Monarco, aos 88 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela família do sambista.

 

Em novembro, Monarco havia sido internado no Hospital Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, para fazer uma cirurgia no intestino. Ainda não há informações sobre o velório e o enterro do cantor e compositor.





 
Por meio de suas redes sociais, a Portela lamentou a morte do presidente de honra. "O presidente Luis Carlos Magalhães, o vice-presidente Fábio Pavão, a Velha Guarda Show da Portela, a Galeria da Velha Guarda e toda a diretoria da Majestade do Samba lamentam o falecimento e se solidarizam com os familiares, amigos e fãs", escreveu a escola. 

Biografia

 

Monarco era o integrante mais antigo da Velha Guarda da Portela e nasceu em Cavalcante, na Zona Norte do Rio de Janeiro, com o nome de batismo de Hildemar Diniz. Ainda menino, compôs seus primeiros sambas, quando se mudou para o bairro de origem da escola de Madureira, o Oswaldo Cruz. Aos 17 anos, integrou pela primeira vez o grupo de compositores da azul e branco onde faria história.

 

Uma história que se estendeu para além da Portela. Monarco se tornou um dos maiores compositores do mundo samba, se tornando marco-símbolo do gênero musical.

 

Seu primeiro disco foi lançado em 1976 e contou com a participação de Paulo da Portela. Entre algumas das composições mais marcantes de Monarco estão "Glórias do Samba", "O Quitandeiro", "O Lenço", "O Terreiro", "Passado de Glória" e "Homenagem à Velha Guarda".





 

Ao todo, foram seis albúns gravados pelo sambista, além de participações especiais com personalidades da música, como Marisa Monte Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho.

HOMENAGENS

Nas redes sociais, famosos e personalidades lamentaram a morte de Monarco. Confira as postagens em homenagem ao sambista:

 

 

 

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