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A poetisa mineira Mônica de Aquino é finalista no Prêmio Jabuti 2019

Indicação ocorreu na categoria Poesia, com o livro Fundo falso, lançado em 2018, pela Relicário Edições. Autora lança novo título em breve


postado em 01/11/2019 18:00 / atualizado em 01/11/2019 17:47

Para a poetisa Mônica de Aquino, ter esse reconhecimento é sempre razão para comemorar(foto: Leonardo Brasiliense/Divulgação)
Para a poetisa Mônica de Aquino, ter esse reconhecimento é sempre razão para comemorar (foto: Leonardo Brasiliense/Divulgação)
A linguagem, afetividades e condições femininas são eixos da obra Fundo falso, da poetisa Mônica de Aquino, nascida em Belo Horizonte. A autora é uma das finalistas do Prêmio Jabuti 2019, a honraria mais importante no mercado literário do Brasil. A poeta concorre na categoria poesia, com o livro lançado em 2018, pela Relicário Edições.

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou ontem (31) os cinco finalistas de suas 19 categorias, divididas em quatro segmentos: Literatura, Ensaios, Livro e Inovação. “Recebo a notícia com muita alegria. Ter esse reconhecimento é sempre razão para comemorar, especialmente diante de um júri sério, como de agora, e ao lado de escritores que admiro”, frisa. Para ela, a indicação aumenta a visibilidade do livro, não só com novos leitores, mas também interlocutores e amigos. “Aumentando essa rede de escritas e leituras, que é também uma rede de afetos.”

Livro de poesias está entre os cinco finalistas na categoria(foto: Relicário/Divulgação)
Livro de poesias está entre os cinco finalistas na categoria (foto: Relicário/Divulgação)
Fundo falso é dividido em sete partes. A narrativa atravessa releituras de personagens míticos, como Penélope, da Odisseia, em que a poeta convida para uma releitura da própria condição feminina. “Nesse processo, busco dialogar não só com a literatura clássica, mas também com meus contemporâneos, considerando que esse resgate, junto à intertextualidade, é uma das características fortes da poesia hoje”, comenta. Recortes sobre a memória da infância, a questão amorosa e a metalinguagem, são assuntos na obra premiada.

Em 2013, a obra ganhou o Prêmio Cidade de Belo Horizonte de Literatura, mas só foi lançado alguns anos depois, em 2018. Assim como a trajetória, os poemas também não são os mesmos. “Acho que essa mudança, quando se tem tanto tempo de espera, acaba sendo quase inevitável. Mudamos sempre e os livros mudam com a gente”, destaca. Esse tempo também serviu de aprendizado para Mônica de Aquino. “O trabalho ganhou consistência, segui escrevendo outros poemas, ampliando também as leituras, e estar agora na final do Jabuti não deixa de ser a confirmação de algum acerto”, reflete.

Novo livro



O novo livro da autora, Continuar a nascer, chega em breve às livrarias. A obra é formada por poemas escritos a partir da gravidez e da chegada da filha – período em que descobriu uma pré-eclâmpsia grave e pelo nascimento prematuro da menina. “Escrevi os primeiros dois poemas ainda sob o impacto desse primeira emoção e percebi que uma série nascia ali, a que se somou o desejo de registrar esse período e publicar um livro que ficasse, também, como um presente para nós, os pais dela, e um presente futuro para a Manu”, conta.

O lançamento de Continuar a nascer em Belo Horizonte está marcado para 7 de dezembro, na Casa Relicário (Rua Machado, 155, Bairro Floresta, região leste da capital), sede da editora, das 11h às 15h. “Neste momento em que estou, novamente, tomada por toda a emoção que foi lançar Fundo falso, aumenta ainda mais a carga afetiva desse novo lançamento, com alegria multiplicada pelo prêmio, e multiplicado está também o desejo de escrever, de publicar já sem tantos intervalos longos”, conclui.

* Estagiário sob a supervisão da subeditora Elizabeth Colares


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