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Estado de Minas

Virada em números


postado em 29/07/2019 04:10

Shows do rapper mineiro Djonga, que teve o maior público do evento, e da baiana Daniela Mercury lotaram a Praça da Estação(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Shows do rapper mineiro Djonga, que teve o maior público do evento, e da baiana Daniela Mercury lotaram a Praça da Estação (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)



Os organizadores da Virada Cultural de 2019 estimavam que a quinta edição, realizada em 20 e 21 de julho, reuniria 500 mil pessoas. No entanto, os números surpreenderam e no balanço divulgado chegou-se a 520 mil. Mas como foi calculado esse dado, ainda mais em se tratando de um evento que ocorreu em 25 pontos diferentes de Belo Horizonte e com público itinerante?

O cálculo – complexo, aliás – foi feito pelos realizadores: a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura (FMC) e o Instituto Periférico. Ana Luísa Freire, diretora de política de festivais da FMC, explica que três fontes foram consultadas para se chegar nessa média final. Os relatórios dos produtores de cada atração da Virada, a Guarda Municipal, que faz estimativa de público para calcular o efetivo que será utilizado durante as 24 horas, e a própria organização.

"Fizemos uma estimativa de público para cada um desses 25 espaços. Por exemplo, um estimamos em 3 mil, outro 20 mil, um terceiro em 5 mil. Aí fizemos o somatório, considerando que cada espaço tem 85% de ocupação e chegou- se a 19.975 mil de média. Multiplicamos por 24 horas e deu 479.400. Somamos com o público excedente de Daniela Mercury e Djonga (43 mil) e chegamos a um total de 522.400 pessoas e estimativa média de 520 mil", explica.

No caso do show de Djonga, realizado no domingo à noite, e que teve o maior público, Ana Luísa explica que a Praça da Estação – o maior espaço utilizado na Virada Cultural – tem a capacidade de cerca de 25 mil espectadores quando está muito cheia. "Mas pegamos também o público do entorno, como a Andradas, que estava bem cheia, e a Praça Rio Branco. Calculamos uma média e chegamos nesses 40 mil", revela.

Ana Luísa ressalta que o número final não é completamente preciso justamente pelas características do evento, mas é bem próximo do real. De uma maneira geral, ela faz um balanço positivo. "A gente sabe que tem momentos de pico, outros de pouco movimento. Mas, no geral, o fluxo foi muito intenso e um compensa o outro. Ficamos na média entre 2015 (500 mil pessoas) e 2016 (580 mil). Esse ano, acredito que por causa do frio, do período de férias, pode ter tido movimento um pouco menor, mas nada que tirasse o brilho da festa", frisa. Ela destaca, sobretudo, a ocupação intensa no Parque Municipal e na Avenida Afonso Pena. "São dois espaços que contaram com muitas atividades, uma programação inovadora. O público realmente ocupou o Hipercentro da cidade como nunca tinha ocorrido", salienta.

POLÍCIA Cálculos de multidões, geralmente, são realizados pela Polícia Militar. Mas, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão em Minas, há um bom tempo a PM só faz essa apuração para uso interno, para saber a quantidade de efetivo que será utilizado. A polícia também não divulga o método utilizado para calcular o público.


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