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PÉ NA TÁBUA

Ex-Barão Vermelho em voo solo desde 2007, Rodrigo Santos lança Desacelerando, mas segue ativo com dois trios, prepara livro e documentário e faz palestras sobre dependência química


postado em 02/07/2019 04:10

(foto: Gustavo Gouveia/Divulgação)
(foto: Gustavo Gouveia/Divulgação)


Formei uma dupla com o Andy Summers, guitarrista do The Police, para uma série de turnês pelo Brasil. Em 2017, o João Barone, baterista do Paralamas do Sucesso, se incorporou ao nosso duo, que passou a se chamar Call The Police”

Rodrigo Santos, guitarrista, cantor e compositor
Augusto Guimarães Pio

Há 36 anos pisando fundo na estrada do pop rock, o baixista e vocalista carioca Rodrigo Santos lança o CD Desacelerando, que conta com participação especial de Leo Jaime. Santos integrou o Barão Vermelho por 26 anos e tocou também ao lado de Lobão, Paulinho Moska, Kid Abelha, Miquinhos Amestrados e Os Britos e o convidado Leo Jaime, entre outros músicos e bandas. Em carreira solo desde 2007, já lançou oito CDs, sendo seis autorais, dois EPs, dois DVDs, além do livro Cara a cara, uma biografia escrita em parceria com o jornalista Ricardo Puggiali, lançada em 2015.
Desacelerando traz 11 faixas autorais, sendo que a música Quando o amor era medo, uma parceria com Frejat, aparece duas vezes e em versões diferentes. “Como bonus track, ela volta na última faixa do disco, mas com um arranjo diferente, de cordas, com baixo acústico e trazendo a participação especial de Leo Jaime, de quem fui baixista nos anos 80 e que adorou a nova versão. Essa música já estourou em sete estados. Frejat chegou a gravá-la em seu primeiro disco”, diz Santos.

A produção do CD é do próprio Santos e do músico Gustavo Camardella. “Este CD é para cima, fala de coisas bonitas, é diferente dos outros discos de rock que já fiz. São canções simples de uma noite fria. Já havia lançado quatro músicas em um EP e, como já tinha outras prontas, fiquei bem à vontade para gravar este álbum. O fato de as músicas do EP começarem a ser tocadas em várias rádios me incentivou a fazer o CD.”

Desacelerando traz também uma regravação de Aquarela, canção que Santos acha apropriada ao momento. “A mensagem dela vai nos jogando para um lugar no futuro. Ela tem um questionamento sobre o futuro. Gravei com um arranjo mais dançante que o do Toquinho e coloquei um solo de gaita e um naipe de metais.”

Um de nós é uma parceria de Santos com Rodrigo Suricato, cantor, compositor e guitarrista, conhecido por liderar a banda Suricato e que, desde 2017, atua como vocalista do Barão Vermelho. “Essa canção é um folk/rock muito legal, à la Neil Young.” O baixista pretende lançar ainda neste ano o documentário Trem bala e o livro Viu comida, come; viu van, entra, dorme – Diários da estrada. “Neste último, assumo o meu lado 'Chuckberryano' de seguir pelas estradas. Também estou escrevendo outros dois livros, sendo que um é sobre a dependência química e o outro sobre o Flamengo, meu clube de coração”, adianta.

TRIO Santos já participou de inúmeras apresentações nacionais e internacionais. Entre as principais estão cinco shows de abertura da turnê Voodoo lounge, dos Rolling Stones. “Estive por seis vezes no Rock in Rio e quatro no extinto festival Hollywood Rock. Nos últimos quatro anos, formei uma dupla com o Andy Summers, guitarrista da banda The Police, para uma série de turnês pelo Brasil. Em 2017, o João Barone, baterista do Paralamas do Sucesso, se incorporou ao nosso duo, que passou a se chamar Call The Police.”

O trio já fez vários shows pelo Brasil e também no Paraguai, Chile e Argentina. “Estamos com uma nova turnê marcada para este segundo semestre nos EUA e no Japão”, conta. Em paralelo, Santos também tem uma parceria com Roberto Menescal e com a cantora Leila Pinheiro. O trio se apresenta em shows pelo Brasil. “No ano passado, percorremos vários palcos com o show Faz parte do meu show, com músicas de Cazuza. Deu muito certo e devemos registrar os shows em DVD. Estou ainda com um outro projeto com o Menescal, que deverá se chamar Do rock à bossa nova.”

Embora o volume de trabalho insinue o contrário, Santos diz que o novo disco o desacelerou. “Sou compositor e minha vontade é sempre botar meus pensamentos para a frente, fazer com que se transformem em livro ou disco. Já estou até fazendo os videoclipes deste novo CD. Este projeto faz o meu lado compositor e cantor andar para a frente. Não só cantando músicas dos outros, mas as minhas também.”

Longe do álcool e das drogas há mais de 14 anos, Santos percorre escolas e periferias fazendo palestras sobre o assunto. “Isso tem me dado muito prazer e já me rendeu dois livros. É muito bom poder levar uma palavra de alerta àqueles que sofrem com esse problema.”

Desacelerando
Rodrigo Santos
 Warner Mins (11 faixas)
Preço sugerido: R$ 25


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