Mário Fontana

>> Na pauta movimentada da semana no Automóvel Clube, que fecha o período com o Baile da Marinha no sábado (29), está, entre outras, o almoço de aniversário de Dirce Libânio, a ocorrer amanhã (26) no restaurante do 3º andar. Encontro organizado pelo marido da elegante aniversariante, o médico Ismael Libânio. Familiares e amigos na lista de convidados.

Foram divulgados ontem os resultados de pesquisa feita pelas entidades Council of the Americas e Control Risks sobre os índices de combate à corrupção nos países latino-americanos. O Chile entrou em primeiro lugar e o Brasil em segundo, com a Colômbia em terceiro lugar. No que toca ao Brasil, o relatório, ao mesmo tempo que elogia a atuação tanto de parte do Judiciário quanto da imprensa e da sociedade civil no processo, lembra que a luta contra a corrupção teve inicio acidentalmente em 2014 com a deflagração da operação Lava-Jato e não por iniciativa do governo da época. Acentua que no momento forças políticas ligadas a setores do Judiciário trabalham para anular as conquistas registradas no combate à corrupção no país. Isso quer dizer que qualquer descuido pode ser fatal. Na relação dos países que lutam contra os corruptos e corruptores estão também a Argentina, o Peru, o México e a Guatemala. Não é preciso dizer que a Venezuela ocupa o último lugar no processo.

Embora o crédito continue restrito no Brasil, concedido apenas a juros altos, economistas, preocupados com a permanência do alto uso do cheque especial pela população que tem conta bancária (cerca de 44%), estão lutando pelo fim desse recurso que cobra juros extorsivos do usuário, que atingem até a incrível taxa de 300% ao ano. Embora, no momento, seja um dos poucos remédios para se obter crédito automático, o pessoal que analisa o setor acha que o cheque especial pode ser extinto sem causar grandes traumas, tal como ocorreu com o famoso cheque pré-datado, hoje praticamente fora de uso. Mas que vai ser difícil, vai.

O cônsul-geral de Portugal em Minas Gerais, Rui Almeida, estará quinta-feira (27) em Barbacena, onde será agraciado pela Câmara Municipal com a Ordem do Legislativo. Também faz parte da programação do evento a instalação da filial barbacenense do Câmara Portuguesa de Minas Gerais, a ser dirigida pela empresária Terezinha Madalena Rodrigues. Delegação de empresários luso-brasileiros, chefiada por Fernando Dias, acompanha o cônsul Almeida. Barbacena tem uma forte relação com Portugal desde os tempos coloniais.

O tempo passa, o tempo voa. Completam-se hoje 51 anos da morte de Alberto da Veiga Guignard, um dos maiores pintores do modernismo brasileiro, que, apesar de ter nascido no Rio de Janeiro, fez de Minas Gerais seu estado adotivo. Trazido a BH por Juscelino Kubitschek, criou aqui a chamada Escolinha Guignard, que serviu para formar os maiores nomes da pintura modernista mineira. Apaixonado por Minas, por Ouro Preto e pelos mineiros, faleceu em BH, em 25 de junho de 1962. Foi o primeiro não político a ter seu corpo velado no Palácio da Liberdade, no governo de Magalhães Pinto. Seus quadros hoje são supervalorizados.

Além de se apresentar amanhã (26) na Sala Minas Gerais (20h), a banda sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais estará quinta-feira (27) fazendo duas apresentações extras no shopping Pátio Savassi, às 18h e às 20h. O local será a praça de alimentação, onde vão reboar os acordes da famosa banda marcial da Marinha. A propósito, o hábito da trupe dos fuzileiros navais excursionar em BH foi iniciada pelo presidente JK. Por qualquer motivo, ele mandava a banda se exibir na cidade.

Hoje, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, haverá debate sobre a situação crítica do sistema prisional do estado, em que a superlotação dos presídios atingiu níveis insuportáveis. A criminalidade fluminense cresce sem parar. Aliás, o problema não é apenas do Rio. É nacional. As prisões se transformaram em usinas de aperfeiçoamento de bandidos, centros de comando de operações criminosas. No Rio, o que mais espanta é o crescimento do número de menores infratores, outro fenômeno nacional. Nos dois últimos anos, o aumento de menores criminosos cresceu 1.200%. Pode uma coisa dessas?

Pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo sobre os destinos mais procurados pelos brasileiros nas férias de julho revela que Minas Gerais encontra-se fora dos 10 estados que contarão com maior presença de turistas no período. Resultado de sondagem feita junto a 2 mil agências de viagens. Tempos atrás, as cidades históricas mineiras eram prestigiadíssimas. Atualmente, só dá praia do Nordeste no circuíto. Isso sem falar em Campos do Jordão, que espera receber mais de 1 milhão de turistas em julho. Gramado, no Rio Grande do Sul, também estoura a boca do balão

Hoje, comemora-se o Dia do Imigrante no Brasil, uma data importante, já que o país, depois da abolição da escravatura, tornou-se um país de imigração europeia para suprir a mão de obra. Curiosamente, nos estudos sobre a questão, Minas Gerais, que tinha a maior população do Brasil na época, não se preocupou muito com o assunto. Somente com o crescimento da imigração italiana em São Paulo, que se tornava uma grande potência econômica, é que Minas passou a cuidar do assunto. Curiosamente, a tendência era de se atrair imigrantes chineses (considerados mais submissos), o que felizmente não ocorreu. A solução foi atrair os italianos, a exemplo de São Paulo e do Rio Grande do Sul. O que deu certo.

Cidade de turismo de inverno em Minas Gerais que parece que ainda não foi descoberta pelo pessoal de BH e adjacências, mas que tem todos atributos oferecidos por Campos de Jordão, é Monte Verde, no Sul do estado. A paulistada domina as temporadas invernais no distrito de Camanducaia, que tem mais de 100 hotéis e pousadas, tudo no estilo alpino, seja alemão, suíço ou austríaco. Restaurantes excelentes. Temperaturas que podem chegar até abaixo de zero. Montanhas românticas.

Uma das maiores contribuições dos matemáticos, cientistas e intelectuais que apoiaram a Revolução Francesa de 1789 foi a criação do sistema métrico decimal, que acabou com a bagunça de quantidade de medidas que abundavam na França e prejudicavam o comércio, as finanças, enfim, as atividades em geral. Em 25 de junho de 1792, a Assembleia Francesa proclama o uso obrigatório do sistema métrico decimal. Já em 1850, metade do mundo usava o sistema. Em 1960, uma lei da ONU tornou o sistema universal. Hoje, só os Estados Unidos, o país mais prático do mundo (e teimoso), não adotaram oficialmente o sistema métrico. Ainda usa as unidades de pés, polegadas, jardas, milhas, nós, onças, sistema fahrenheit para o clima, galão, milhas náuticas e outras complicações para seu sistema de medidas. Só o Exército é que faz exceções. Não dá para entender.