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Beleza na simplicidade


postado em 04/06/2019 04:11

Em Tudo é um, Zélia Duncan revisita o folk pop e retoma parcerias (foto: Rama de Oliveira/Divulgação)
Em Tudo é um, Zélia Duncan revisita o folk pop e retoma parcerias (foto: Rama de Oliveira/Divulgação)


Contra a agressividade, o amor. Em tempos difíceis, a leveza. Tudo é um, novo disco de Zélia Duncan, lançado na sexta-feira, foi feito em meio a um momento de polarizações no país. Seu álbum bem que poderia vir contagiado por esse clima, mas acabou virando uma espécie de antídoto a ele. Tudo é um se tornou um trabalho afetuoso. “Foi muito espontâneo. Claro que é bom para as pessoas, mas, antes de mais nada, eu estava precisando. Sou muito combativa, tenho voz grossa. Quero brincar de cantar baixinho, quero fazer um carinho em mim para fazer carinho nos outros”, diz a cantora e compositora.

No novo álbum autoral, Zélia busca – e encontra – beleza nas letras simples, nos tons mais baixos. Ao lado de seu principal parceiro na música, Christiaan Oyens, também produtor, ela revisitou a sonoridade folk pop dos primórdios de carreira. Resgatou antigos amigos parceiros Com o próprio Christiaan, assina Olhos perfeitos e a primeira faixa, Canção de Amigo, arrebatadora e singela.

“Essa música celebra a amizade, está dizendo que a gente não precisa ser perfeito, que um amigo é aquele que te estende a mão em qualquer situação. A gente está precisando reafirmar um pouco essas coisas simples que estão sendo jogadas na lama”, observa ela.

Já Olhos perfeitos tem gosto de melancolia à Tom Waits. “A gente se emocionou muito durante a gravação. As duas músicas da gente são simples e batem nesse lugar profundo, no amor que a gente tinha quando começou. A gente se encontrava num quartinho pequeno e ficava tocando, e ele me ensinou a não ter medo dos refrões. São duas músicas que têm refrões lindos. A alma da gente está no disco todo.”

Ainda das antigas parcerias, Zélia traz composições com Zeca Baleiro, em Me faz uma surpresa e Medusa; com Moska, em Feliz caminhar. Já Tudo é um, a canção-título, carrega a assinatura do parceiro Chico César. Entre os outros parceiros estão Dani Black, em Só pra lembrar; Fred Martins, em Sempre os mesmos erros; e Dimitri, em Breve canção de sonho. O que mereço é a única canção que não é de autoria de Zélia. A composição é de Juliano Holanda, um dos nomes em destaque da cena pernambucana.

Como artista, Zélia está sempre exposta, inclusive nas redes sociais. “Sou mulher, sou gay, e, além de tudo, gosto de dar opiniões, me exponho, passei a ler muito mais sobre a questão do feminismo, a ser mais ativa mesmo nisso tudo. E não conseguiria ser de outro jeito.” (AE)


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