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"Estamos cada dia mais fortes"


postado em 03/06/2019 04:13

O quarteto Choro Nosso é atração às quintas no Bar O muringueiro, no Bairro da Graça: participação de artista premiada(foto: Alexandre Rezende/Divulgação )
O quarteto Choro Nosso é atração às quintas no Bar O muringueiro, no Bairro da Graça: participação de artista premiada (foto: Alexandre Rezende/Divulgação )

A força do choro na capital mineira não é atestada apenas pelo bom movimento nos bares. Na última edição do prêmio BDMG Instrumental, realizada em maio, o estilo teve destaque e uma das vencedoras foi a flautista Marcela Nunes, de 33 anos. Sua consagração na premiação dedicada à música autoral mostra que a nova geração conta com bom protagonismo feminino.

Graduada e mestra em música pela UFMG, Marcela começou a ter contato profissional com o choro ainda na faculdade. “É inevitável tocar flauta e não tocar um pouco de choro no Brasil. Logo que iniciei as aulas, comecei em algumas rodas”, relembra a musicista, que no mestrado se dedicou aos estudos da obra do compositor mineiro Belini Andrade. Além do trabalho próprio e autoral, ela participa de dois grupos. Um deles é o Choro Nosso, que se apresenta sempre às quintas-feiras no bar O Muringueiro, no Bairro da Graça. A formação conta ainda com Renato Muringa (bandolim e cavaquinho), Sílvio Carlos (violão de 7 cordas) e Daniel Guedes (pandeiro).

Mais recentemente, ela fundou o Choro por elas, formado por mulheres, ao lado de mais três artistas: Luísa Mitre (piano), Natália Mitre (pandeiro) e Nath Rodrigues (violino). “Nasceu como um encontro. Já tocamos juntas em outras coisas, mas nos reunimos para tocar choro justamente em um dia 8 de março e deu supercerto. Esse é um espaço que aos poucos estamos aumentando. Quando comecei a tocar, há 10 anos, eram pouquíssimas mulheres no choro, mas estamos cada dia mais fortes. Uma vê a outra tocando e se inspira”, observa Marcela.

A flautista entende como natural o momento de renovação também do público, com interesse de pessoas mais jovens pelo estilo tradicional. “Por ser da forma como ele é tocado, naturalmente ele atrai o público jovem. É um gênero musical muito vivo, aceita novas coisas, novas experimentações, e os músicos jovens buscam muito isso. Claro que tocamos os clássicos, mas há espaço para muita inovação, por isso cada vez mais gente tem escutado choro em BH”, avalia Marcela Nunes, que vê a roda de choro como um momento oportuno para se reunir em “pequenos postos de arte e se fortalecer”.


Rodas de choro semanais
» Choro do Jura: quarta-feira, 19h, na Cervejaria Viela – Juramento 202, Rua Juramento, 202, Pompeia
» Choro Amoroso: quarta-feira, 22h30, n’A Casa de Cultura – Rua Padre Marinho, 30, Santa Efigênia
» Choro Nosso: quinta-feira, 19h, n’ O Muringueiro – Rua Juacema, 416, Bairro da Graça
» Roda de Choro: quinta-feira, 19h, na Cervejaria Medeiros – Rua Tabaiares, 26, Floresta
» Roda do Padreco: sexta, 19h, no Botequim Vila Rica – Rua Vila Rica, 637, Padre Eustáquio

*Para acompanhar a programação das rodas de choro em Belo Horizonte, acesse www.instagram.com/ circuitodochorobh/. Alguns bares, como o Muringueiro e o Juramento, contam com programação fixa em um dia da semana, outros abrem espaços esporádicos para alguns grupos.


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