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A dose certa de cada gênero


postado em 31/05/2019 04:09

Tensão, política, drama, catástrofe, história, terror. Quase sempre tudo no mesmo capítulo, mas na dose certa. Eis a razão do sucesso de Chernobyl, aclamada pela crítica mundial mesmo antes da exibição dos capítulos finais. O reconhecimento é merecido: há uma rara sucessão de acertos. A começar pelas escolhas narrativas do criador, Craig Mazin. O roteirista norte-americano, até então conhecido por comédias como Se beber.. não case, consegue amalgamar, em cada episódio, os gêneros citados acima sem fazer uma colcha de retalhos.

A trilha sonora da islandesa Hildur Guonadottir (A chegada), minimalista e pontuada por ruídos perturbadores, contribui para o clima de permanente pesadelo. Há ainda a impressionante reconstituição de época, valorizada pela fotografia em tons sóbrios e esmaecidos.

No elenco afiado, o destaque maior vai para o reencontro da dupla de atores projetada mundialmente em 1996 pelo dinamarquês Lars Von Trier em Ondas do destino. Stellan Skarsgard e Emily Watson têm atuações brilhantes em dois dos três papéis principais – o outro ficou com Jared Harris, de Mad Men, com desempenho igualmente notável.

Ao contrário de Game of thrones, a mais badalada produção da história da HBO, em Chernobyl não aparecem dragões para destruir milhares de vidas; como em outras tragédias criminosas, no exterior e no Brasil, as armas de destruição em massa são a inépcia e o abuso de poder perpetrados pelo ser humano.


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