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Em 'Mergulho', o grupo Eranos leva a criançada para o palco

Voltada para a meninada de 1 a 6 anos, peça da companhia catarinense ficará em cartaz no CCBB até 16 de junho. Público ajuda os atores durante o desenrolar da trama, no fundo do mar


postado em 30/05/2019 04:09

Peça Mergulho ficará em cartaz na capital até 16 de junho (foto: João Freitas/Divulgação)
Peça Mergulho ficará em cartaz na capital até 16 de junho (foto: João Freitas/Divulgação)

Oferecendo experiência interativa voltada para a primeira infância, Mergulho, montagem do grupo catarinense Eranos, chega a BH. A temporada mineira vai até 16 de junho, no CCBB, com sessões de quinta-feira a domingo. Apresentado pela primeira vez na capital, o espetáculo tem dramaturgia construída a partir de histórias e imagens do mar criadas por crianças de 1 a 6 anos, durante processo desenvolvido em escolas públicas de Itajaí, em Santa Catarina.

A direção do espetáculo é de Max Reinert, com atuação de Sandra Coelho e Leandro Maman. A atriz explica que o grupo aposta na relação direta com a plateia, utilizando recursos audiovisuais e sensoriais. Na trama, um casal de universos diferentes – ele ligado à terra, ela ao mar – busca se encontrar com a ajuda do público.

“Nosso objetivo é envolver a criança. Entendemos que a curiosidade e a participação dos menores são estimuladas por meio do cenário intimista e da proximidade com os atores. Queremos estimular a interação com as crianças e transformá-las em figuras ativas do espetáculo, espaço de mediação entre limite e liberdade”, explica Sandra Coelho, que também é psicóloga.

Na primeira parte, entra em cena um explorador. “Ele vasculha o universo do mar, encontrando coisas que surpreendem tanto o personagem quanto as crianças. Vai interagindo com elas, com as coisas que descobre. Tudo é bem participativo”, adianta a atriz. Criada para 80 crianças, a peça exige a participação delas. “Na segunda parte, entro em cena como se estivesse saindo do mar. Um ser marítimo, por assim dizer. Juntos, vamos procurar o explorador”, adianta.

PAIS O cenário remete a peixes, conchas, ostras e cavalos-marinhos. “As crianças se sentam ao redor dos personagens, podem tocar no cenário, conversar. Em hora nenhuma pedimos para elas ficarem quietas ou caladas. É uma peça muito interessante também para os pais. Eles se divertem, ficam próximos dos personagens e dos filhos”, diz. “Em certo momento, escolhemos alguém da plateia para entrar dentro do cenário. Esse espectador tem uma missão, que não posso revelar aqui”, brinca.

No fim, as crianças ganham um caderninho com os personagens para “expandir” o espetáculo, levando aquelas ideias para seu dia a dia. Sandra Coelho e Leandro Maman são casados e têm dois filhos pequenos. “Eles são um grande incentivo para nós”, revela a atriz.

Indicada para crianças de 1 a 6 anos, a montagem se baseou em pesquisas realizadas durante um ano em três escolas em Itajaí, onde o casal mora. “Elas nos trouxeram diversos recortes, sempre buscando histórias fora do universo televisivo. Já fizemos mais de 200 apresentações”, orgulha-se Sandra.

Em breve, Mergulho vai se transformar em desenho animado. O grupo já planeja outra montagem, Barquinho amarelo, que pretende trazer a BH. Criado em 2009, o coletivo catarinense pesquisa as interfaces entre teatro de rua, teatro de animação, performance, fotografia e poesia, valorizando a linguagem onírica e o emprego de aparatos multimídia.


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