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Preço da longevidade


postado em 25/05/2019 04:10

 

Pessoas mais críticas dizem sempre que quem acorda sem dores no corpo já deve estar morta. A brincadeira tem sua verdade, não há quem duvide dela. Isso porque as dores articulares são comuns e atingem milhões de pessoas, causando impotência funcional e dificuldade para se locomover. A artrose ou osteoartrose ocorre com certa frequência em pessoas de meia-idade, idosos ou praticantes de esportes que geram sobrecarga nas articulações. É o chamado “desgaste”, mas sabe-se que ela é uma doença do conjunto, que envolve a cartilagem, revestimento articular, ligamentos e ossos. Os quadros agudos inflamatórios dessas articulações são conhecidos como osteoartrite ou apenas artrite, e tem mais relação com os quadros reumatológicos ou simplesmente sobrecarga articular e no decorrer da doença podem evoluir para uma artrose (desgaste).

A artrose é caracterizada pelo colapso da cartilagem (o tecido que reveste as extremidades dos ossos entre as articulações), alterações ósseas, deterioração dos tendões e ligamentos, bem como vários graus de inflamação da sinóvia (revestimento articular), caracterizando-se como sinovite.

 

Embora algumas das alterações articulares sejam irreversíveis, a maioria dos pacientes não precisam de cirurgia de substituição articular. Lentamente, como pode ocorrer nas mãos, os ossos afetados ficam maiores, podendo até gerar deformidades.A doença ocorre quando a cartilagem articular é lesionada, muitas vezes por causa do estresse mecânico ou alterações bioquímicas, fazendo com que a superfície que recobre o osso afile e exponha o osso. Pode ocorrer após ou como consequência de outros tipos de artrite, tais como a gota ou a artrite reumatoide. A osteoartrose tende a afetar articulações bastante utilizadas, tais como as mãos, coluna vertebral e as que suportam peso, como os quadris e joelhos.

Os sintomas articulares são dor e rigidez; inchaço; ruído com o movimento articular ou estalos; e diminuição da função da articulação. Os fatores de risco são idade avançada; história familiar; obesidade; lesão articular ou uso repetitivo (overuse) de articulações; deformidade da articulação, como, por exemplo, comprimento da perna desigual ou joelhos valgos

Não existe um tratamento comprovado ainda que pode reverter danos da osteoatrose. O objetivo do tratamento é reduzir a dor e melhorar a função das articulações afetadas. Na maioria das vezes, isso é possível com uma mistura de meios físicos, terapia feita com medicamentos e, por vezes, a cirurgia. Perda de peso e exercício físico são úteis. O excesso de peso coloca pressão sobre as articulações. Para cada 10kg de peso que se perde, pode reduzir a chance de desenvolver osteoatrose do joelho em até 50%. O exercício pode melhorar a força muscular, diminuir a dor e rigidez nas articulações e reduzir a chance de incapacidade.

Também são úteis dispositivos de apoio, tais como muletas ou bengala, que ajudam a fazer as atividades diárias. Tudo, é claro, sem sobrecarregar a articulação. Fisioterapia ajuda no fortalecimento e em casos de dores na analgesia. Formas de tratamento medicamentosos incluem tópica, oral e injeções (inclusive infiltrações). Pode-se aplicar tópicos diretamente na pele sobre as articulações afetadas. Pacientes com dor mais grave podem precisar de medicamentos mais fortes, como drogas de prescrição. Injeções conjuntas com corticosteroides (às vezes chamado de injeções de cortisona) ou com uma forma de lubrificante chamado ácido hialurônico ou condroprotetores podem dar meses de alívio da dor e ajudar a atrasar a necessidade de uma cirurgia.

O tratamento cirúrgico torna-se uma opção para os casos mais graves. Isto inclui quando a articulação tem sérios danos ou quando o tratamento médico falha para aliviar a dor e o paciente tem grande perda de função. A cirurgia pode envolver a artroscopia e a reparação da articulação feita através de pequenas incisões (cortes). Se o dano comum não pode ser reparado, pode-se precisar de uma substituição da articulação (prótese).


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