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O CÉU QUE NOS PROTEGE

Espaço do Conhecimento da UFMG exibe neste domingo filmes que mostram como a perspectiva dos maias e dos índios tupi-guarani a respeito dos astros influenciou sua cultura


postado em 19/05/2019 04:09

Aberto há 10 anos, o Planetário da UFMG promove observações noturnas e conta também com telescópio solar (foto: Pedro Furtado-Coletivo Imaginário/Divulgação)
Aberto há 10 anos, o Planetário da UFMG promove observações noturnas e conta também com telescópio solar (foto: Pedro Furtado-Coletivo Imaginário/Divulgação)


Termina neste domingo (19) a 17ª Semana Nacional dos Museus, realizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Encerrando as comemorações, o Espaço do Conhecimento UFMG programou dois eventos com o tema “Museus como núcleos culturais: o futuro das tradições”. Serão exibidas as sessões Arqueoastronomia Maia: observadores do universo, que leva o público a um passeio por seis templos dessa civilização pré-colombiana, e Astronomia indígena, que mostra a perspectiva dos índios tupi-guarani sobre o céu.

O planetarista Diógenes Martins explica que, ao assistir à sessão Arqueoastronomia Maia, o espectador aprende sobre a importância do movimento de alguns astros, como Sol, Lua e Vênus, para a construção dos monumentos feitos pelos incas, O filme tem duração de 20 minutos, com classificação etária de 8 anos. A outra sessão aborda as tradições do povo tupi-guarani, como sua perspectiva a respeito do céu, a partir de narrativas que envolvem o Sol, a Lua, os pontos cardeais, as mudanças nas estações, o eclipse lunar e as constelações de Ema, Homem Velho, Veado e Anta”, afirma Martins.

OBSERVATÓRIO

Astronomia indígena tem duração de 40 minutos, e a classificação indicativa é livre. O planetarista explica que o Espaço do Conhecimento procurou participar da 17ª Semana de Museus Nacional buscando falar “de tradição e cultura, a astronomia vista por outros pontos de vista”. Ele conta que o filme Arqueoastronomia Maia: observadores do universo foi baixado do site do Observatório Europeu do Sul, localizado no Chile. “É um filme gratuito que eles disponibilizam para todos, muito interessante. Já a astronomia indígena é uma projeção comentada, na qual vou mostrando o céu e falando a respeito. Esta é acessível em Libras também. Tem projeção analógica e digital. A gente observa a projeção na própria cúpula do planetário”, esclarece.

Martins conta que sua formação em física influenciou bastante a sua profissão de planetarista. “Desde criança, já gostava de olhar para o céu e observar as estrelas. Costumo brincar que crianças gostam de dinossauros e planetas. Trabalho no Planetário, que está completando 10 anos, desde 2013.

O planetário é um passaporte para desbravar o universo sem tirar os pés do chão, pois o equipamento projeta imagens do céu e exibe produções digitais. Além de permitir uma viagem pelos cosmos, ele pode ser usado para mostrar como diferentes sociedades enxergam o firmamento”, ressalta. Martins lembra que o Espaço do Conhecimento está também com a exposição Energia em movimento. “É uma exposição bastante interativa, muito legal, que procura mostrar e discutir a energia em todos os seus aspectos, em todas as reflexões... Mostra como funciona a energia elétrica, a eólica e a nuclear. A visitação é gratuita e ela permanecerá em cartaz até 30 de setembro”.

O Planetário fica aberto para visitação de terça a sexta, das 10h às 17h, e aos sábados, das 10h às 21h (com observação noturna a partir das 19h) e domingos das 10h às 17h, sendo que, das 11h às 13h é feita a observação do Sol por meio de telescópio solar.


17ª SEMANA NACIONAL DOS MUSEUS
Neste domingo (19), exibição de Astronomia indígena às 15h e Arqueoastronomia Maia, às 16h. No Espaço do Conhecimento, Praça da Liberdade, 700, Funcionários, (31) 3409-8350. R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia-entrada). Estudantes do sistema de ensino público, professores licenciados, associados ao International Council of Museums e graduados e tecnólogos em turismo têm direito à gratuidade.





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