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Para além da comédia no universo feminino

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No início da década de 2000, a atração humorística Saturday Night Live, na TV americana, recebeu uma grande leva de comediantes que fizeram história e, até hoje, são referência no humor televisivo dos EUA. Boa parte do time era formado por nomes femininos, como Amy Poehler, Tina Fey e Maya Rudolph.

Tantos anos depois, todas essas atrizes se reuniram para o primeiro filme dirigido por Amy Poehler, disponível na Netflix desde sexta-feira, a comédia Entre vinho e vinagre. O longa segue um grupo de amigas, mais ou menos na mesma faixa etária, que viaja para uma vinícola no interior dos EUA para comemorar o aniversário de 50 anos de uma delas, só que surgem alguns atritos no meio da viagem.

Poehler é a protagonista Abby, a melhor amiga da aniversariante Rebecca, vivida por Rachel Dratch, responsável por organizar tudo. Apesar de não ter escrito o roteiro, foi de Amy a ideia do filme, baseada numa viagem real que as amigas e atrizes fizeram para o aniversário de verdade de 50 anos de Dratch.

No longa, o grupo que viaja é composto também por Catherine (Ana Gasteyer), Val (Paula Pell), Jenny (Emily Spivey) e Naomi (Maya Rudolph). Tina Fey, melhor amiga de Poehler na vida real e com quem a atriz dividiu por muitos anos a apresentação do Globo de Ouro, tem uma participação especial.

Para Amy Poehler, que ganhou ainda mais popularidade entre 2009 e 2015, quando estrelou a série Parks and Recreation – que rendeu a ela um Globo de Ouro de melhor atriz em série de comédia, em 2014 –, o filme não é sobre crise de meia-idade, mas sobre amizade. “Não sei se acredito no termo. Crise de meia-idade? Não sei o que é”, disse a atriz ao site americano Entertainment Weekly. “Acho que é interessante aprofundar na ideia de que você pode conhecer alguém há muito tempo, mas precisa continuar aprendendo sobre quem ela é, continuar se mantendo íntima.”

RICA MATÉRIA Poehler revelou por que decidiu que o filme seria a sua estreia na direção e disse que quer ver mais histórias bem-humoradas sobre mulheres.

“Ainda tem muitos territórios a serem descobertos quando se trata de personagens cômicas femininas num certo ponto de suas vidas” explicou. “Porque as mulheres que eu conheço e estão à minha volta são incrivelmente ocupadas, muitas delas têm filhos e lidam com muita pressão, além de terem um senso mais firme de quem são e do que não são. Então, tem muito para extrair daí.” (Agência Estado).