Recado
“Chato: sujeito que envolve uma ideia
de dois minutos num palavreado de duas horas.”
Walter Winchell
de dois minutos num palavreado de duas horas.”
Walter Winchell
Bolsonaro e o desperdício
A situação está feia. A economia não cresce. A indústria anda pra trás. O desemprego avança. Preocupado, Bolsonaro pôs a boca no trombone. Alto e bom som, apoiou a reforma da Previdência. Ao falar no assunto, disse: “Não temos outra alternativa”. Ops! Em tempo de vacas magras, desperdiçar é proibido.
Plural nota 10
O Palácio do Planalto virou a casa da mãe joana. É uma brigalhada sem fim.
Feminista
“Seu ódio não é bem-vindo, diz prefeito de Nova York à Bolsonaro”, escreveu o Correio. Ops! Que tombo! O jornal tropeçou na crase. Como indica o casamento de dois aa, o acento grave não tem vez antes de nome masculino. A razão é simples como andar pra frente. O artigo que acompanha o machão é o.
Por falar em crase...
Muita gente pronuncia o à como se fossem dois aa (vou a a praia). Uiiiiiiiiiiiiiii! São manhas da escola antiga. No ditado, os professores diziam aa para os alunos se darem conta da crase. Era um truque. Virou vício. Fuja dele.
Compensação
O jornal tropeçou na crase. Mas acertou na grafia. Bem-vindo se escreve assim, com hífen.
Leitor pergunta
Sou secretária de uma escola particular. De vez em quando, surgem problemas de difícil solução. Um deles é a grafia do nome dos alunos.
Carlota Benjamin, BH
Em português, as maiúsculas não gozam de privilégios. Recebem o mesmo tratamento das minúsculas. Sempre que necessário, devem ser acentuadas (África, Íris, Índia). Pressupõe-se que os cartórios saibam disso. Por isso, se na certidão não aparecer o acento, respeite o registro. É lei. Como no jogo do bicho, vale o que está escrito..