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Caleidoscópio pop

No álbum Escuta, Malía transita entre o reggae e o R&B e privilegia letras que tratam do empoderamento feminino sem abrir mão do romantismo. Ela defende sonoridade plural


postado em 05/05/2019 05:08

Aos 19 anos, Malía diz que suas canções são a cara do Brasil (foto: TWITTER MALÍA/DIVULGAÇÃO)
Aos 19 anos, Malía diz que suas canções são a cara do Brasil (foto: TWITTER MALÍA/DIVULGAÇÃO)


A música pop finalmente se firmou no Brasil, com uma geração que flerta com diferentes gêneros — indo do funk de Anitta ao reggae de Vitor Kley, da black music de IZA à vibe positiva de Melim —, traz um discurso forte nas letras e, cada vez mais, consegue espaço no cenário musical nacional. Nas últimas semanas, o estilo viu outro nome surgir: o da jovem Malía.

A cantora de 19 anos, que foi criada na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, lançou o primeiro CD da carreira há poucos dias nas plataformas digitais. É o álbum Escuta, formado por 10 músicas, a maioria de autoria da cantora. Nas letras, Malía aposta num discurso romântico e empoderado. Na sonoridade, a artista ousa ao flertar com diferentes estilos, com batidas de reggae, trap, rock, samba rock e, finalmente, R&B, ritmo que melhor pode definir o trabalho de estreia.

Por exemplo, se na faixa título a artista canta ao som do reggae, já em Arte é possível identificar um “quê” roqueiro. O samba rock dá as caras em Vem pra minha house e Vibe boa. Já o R&B é a principal veia artística do disco em canções como Fashion e Faz uma loucura por mim. “A sonoridade desse disco está muito plural. As músicas são a cara do Brasil. Tem trap que misturei com música popular brasileira. Gosto de fazer essas junções com uma linguagem atual. Eu quis mesmo misturar as sonoridades”, explica a cantora.

Para completar o álbum de estreia, Malía convidou dois artistas. O primeiro a aparecer é Jão, outro nome da música pop atual em destaque. O paulista divide os vocais com ela em Dilema, faixa que integra a trilha sonora da nova temporada da série Malhação: Toda forma de amar. “Eu já conhecia o Jão e gostava do que ele faz. Ele faz a mesma coisa que eu faço, essa coisa de misturar o pop. No caso dele, com a sofrência. É algo que eu acho revolucionário, fresh, e que combina comigo”, afirma.

O produtor e cantor Rodriguinho, nome do pagode, é outro convidado de Malía. Com o pagodeiro, ela canta a música Feeling, que, apesar do nome em inglês, tem uma letra em português. “Sou apaixonada no Rodriguinho desde quando era criança. Sempre gostei da música dele. Fiquei muito feliz quando me sugeriram o nome dele”, lembra. Malía ainda conta que a chance de gravar com o artista lhe garantiu uma troca de experiência importante. “Ele é muito experiente e especial. Trouxe uma energia muito importante para o álbum”.

Apesar de o lançamento do CD ter apenas poucos dias, Malía já pensa nas apresentações baseadas no material. “O show está pronto. Nós ensaiamos quatro meses para que o DVD acontecesse. Então, a banda está afinada, já se conhece e conversa”, analisa. Ela tem show confirmado no Rock in Rio em setembro, no Rio de Janeiro.


Escuta

. Malía
. Universal Music (10 faixas)
. Disponível nas plataformas digitais


Três perguntas para...

Malía
cantora

Como começou o seu envolvimento com a música?

Desde pequena que meus pais ouviam muita música. Era uma coisa muito natural no meu dia a dia. Eu sempre gostei de cantar e, como eu consumia muita música, estava sempre cantando. Foi assim que eu comecei. As pessoas também foram percebendo aos poucos que eu tinha uma boa voz. Elas me pediam para cantar nas festas de família, essas coisas.

Nesse disco dá para perceber que você tem muitas influências. Como foi criar essa sonoridade?

Acho que eu bebi muita da fonte das minhas referências, que vão de Djavan a Elis Regina. Esse álbum é como se fosse um imã de todas as coisas que eu acho legal.

Você é uma artista que também aposta no empoderamento. Para você, por que é importante tão jovem trazer esse discurso para a música?

Acho que minhas músicas falam muito sobre isso. Só de estar aqui já é revolucionário. Estar presente nos lugares, continuar fazendo uma carreira e correr atrás dos meus sonhos. Tudo isso é revolucionário para mim. Acho que minha música e minha carreira vão falar muito disso, sem nem mesmo eu precisar abrir a boca no sentido literal. Minha intenção é sempre procurar incentivar as mulheres. Tenho, para mim, que isso é algo que eu preciso devolver (para o público).


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