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Estado de Minas

Dicas de português


postado em 01/05/2019 05:06

Recado
“Só no dicionário sucesso vem antes de trabalho.”
 
 Albert Einstein

Dia do Trabalho, de onde você veio?
A história vem de longe. Lá pelo século 18, os operários trabalhavam até 20 horas por dia. Não se falava em repouso aos domingos. Muito menos em semana inglesa. Com o tempo, houve melhoras aqui e ali. Mas a carga continuava pesada. Como não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe, veio a reação. Em 1º de maio de 1886, 110 mil operários de Chicago cruzaram os braços. Em três dias, a greve cresceu. A polícia reprimiu o movimento com violência. Não adiantou. Ele só crescia. A PM de lá atirou contra a multidão. Em resposta, os grevistas explodiram bombas. Depois de xilindrós e enforcamentos, as conquistas vieram em 1º de maio de 1890. Entre elas, a jornada de oito horas. A Segunda Internacional Socialista, da França, decidiu: o 1º de maio seria dedicado aos trabalhadores e às suas lutas.

Grandonas
As datas comemorativas grafam-se com a letra inicial maiúscula: Primeiro de Maio, Dia do Trabalho, 21 de Abril, Sete de Setembro, Proclamação da República, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia da Árvore, Natal, Guerra dos Farrapos.

Eles disseram
“Se lhe pedirem para ser varredor de ruas, varra as ruas como Michelangelo pintava, como Beethoven compunha ou como Shakespeare escrevia.” (Martin Luther King)
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“Um homem é um sucesso se pula da cama de manhã, vai dormir à noite e, nesse meio tempo, faz o de que gosta.” (Bob Dylan)
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“Uma máquina pode fazer o trabalho de 50 pessoas comuns. Nenhuma máquina pode fazer o trabalho de uma pessoa extraordinária.” (Elbert Hubbard)
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“Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida.” (Confúcio)
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“Não vos aconselho o trabalho, mas a luta. Não vos aconselho a paz, mas a vitória. Seja o vosso trabalho uma luta! Seja a vossa paz uma vitória!” (Friedrich Nietzsche)
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“Não é o trabalho, mas o saber trabalhar que é o segredo do êxito no trabalho. Saber trabalhar quer dizer: não fazer um esforço inútil, persistir no esforço até o fim, e saber reconstruir uma orientação quando se verificou que ela era, ou se tornou, errada.” (Fernando Pessoa)

Vem, preguiça
Dizem que as pessoas se dividem em dois grupos. Umas nasceram para dar duro. Outras, para viver no bem-bom. Na língua ocorre o mesmo. Há as palavras batalhadoras e as amantes da sombra e água fresca. Entre as primeiras, estão os verbos que se conjugam em todas as pessoas, tempos e modos. Veja, por exemplo, o laborioso trabalhar: eu trabalho, tu trabalhas, ele trabalha, nós trabalhamos, vós trabalhais, eles trabalham. Entre as segundas, está o verbo haver. Ele detesta fazer parte de rebanho. Quer ser especial. No sentido de ocorrer e existir, é impessoal. Sem sujeito, só se conjuga na 3ª pessoa do singular: Ontem houve (ocorreram) distúrbios na Venezuela. Havia (existiam) milhares de venezuelanos nas ruas. Acompanhamos todos os movimentos que houve (ocorreram) no país vizinho.

Mais
A criatura gostou de pôr em prática a lei do menor esforço. Foi além. Estendeu a impessoalidade à contagem de tempo. Aí, só tem vez a 3ª pessoa do singular: Moro aqui há cinco anos. Chegaram há duas horas. Trabalhavam ali havia menos de três meses.

Olha o contágio
A preguiça é contagiosa. A impessoalidade também. Os auxiliares do haver não pensam duas vezes. Tornam-se impessoais: Será que vai haver confrontos na Venezuela? Pode haver distúrbios em praças públicas. Especialistas dizem que deve haver diferentes cenários para o futuro venezuelano.

Leitor pergunta
Li no G1 informações sobre as gêmeas siamesas que foram separadas em hospital de Brasília. Título da matéria: “Planos para o futuro”. É pleonasmo, não?

Marcelo Abreu, Brasília

Ganha um bombom Godiva quem fizer planos para o passado. Como planos são sempre para o futuro, o complemento sobra. Basta planos.


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