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A grande jogada de Soto

Algenis Pérez Soto, que sonhava em ser atleta de beisebol, afirma que foi o esporte que o levou para a telona. Com cinco filmes no currículo, ator hispânico está no elenco de Capitã Marvel


postado em 12/03/2019 05:05

Pérez Soto celebra o bom momento da carreira e diz que espera ver mais atores negros e latinos atuando no cinema:
Pérez Soto celebra o bom momento da carreira e diz que espera ver mais atores negros e latinos atuando no cinema: "Tenho fé em que esta produção poderá abrir muitas portas" (foto: Robyn Beck/AFP)



Como qualquer garoto na República Dominicana, Algenis Pérez Soto sonhava em jogar beisebol e ser descoberto por um olheiro para virar profissional desse esporte. Ele chegou a ser jogador nos Estados Unidos, só que não em uma equipe das grandes ligas e sim em um set de filmagem. “O beisebol me levou para o cinema”, disse o ator, de 32 anos, que conquistou seu grande papel em Hollywood no filme Capitã Marvel, de Anna Boden e Ryan Fleck.

Foram os diretores desta nova produção dos Estúdios Marvel que deram a primeira oportunidade a Soto no cinema, no filme Perseguindo um sonho (Sugar, de 2008), que contava a história de um jogador dominicano lutando para entrar no mundo profissional do beisebol.

Quase uma década depois da sua estreia nas grandes telas, enquanto dirigia, recebeu telefonema com um convite para participar de mais um capítulo da lucrativa franquia da Marvel, um salto gigantesco para este ator com uma carreira ainda incipiente. “Tenho fé em que esta produção poderá abrir muitas portas”, disse Pérez Soto. O dominicano interpreta o capitão Att-Lass, um letal guerreiro do império Kree e integrante da unidade de elite à qual pertence Vers, ou Carol Danvers, a Capitã Marvel.

Antes de iniciar as filmagens, o ator teve aulas de kickboxing para complementar o treinamento de boxe que recebeu para Sambá (de Israel Cárdenas e Laura Amelia Guzmán, 2017), um dos cinco filmes em que atuou até o momento. “Foi superemocionante”, recordou. “Muitas horas de trabalho e com o uniforme bem apertado, tornava as coisas mais difíceis, mas foi tudo bem divertido”.

Ele esperou muito por este momento. Entre Perseguindo um sonho e Sambá foram muitos anos sem atuar, período em que se dedicou a estudar inglês e a trabalhar em qualquer coisa enquanto aguardava uma nova oportunidade num set de filmagem. “Não é fácil, principalmente para um ator hispânico. Fiz de tudo, trabalhei em restaurantes, com amigos. Não é porque você fez um filme que fica rico, as contas não esperam por ninguém”, declarou.

HOMEM-ARANHA LATINO De produções independentes para um blockbuster de Hollywood, dividindo o set com a vencedora do Oscar Brie Larson e os indicados Samuel L. Jackson, Annette Bening e Jude Law, foi um salto gigante para Pérez Soto, que se sente orgulhoso por trabalhar no primeiro filme da Marvel protagonizado por uma mulher. Além disso, celebra também a abertura à diversidade que representaram os prêmios no Oscar para Pantera Negra e Homem-Aranha: no Aranhaverso.

“O Homem-Aranha é um dos personagens de que mais gosto. Eu me imagino lançando teia, saltando de um lugar para outro, escalando prédios. Um dia, quando saía da academia, vi uma aranha, tirei uma foto e postei no meu Instagram: ‘Ei, Marvel, o que vocês acham se....’”, lembrou. Ao ser perguntado se gostaria de interpretar Miles Morales, o novo Homem-Aranha: “Adoraria, e se não for eu, que seja outro ator latino, que no fim vai representar todos nós”.

Pérez Soto nunca pensou em ser ator. Quando seu irmão falou sobre uma oportunidade no elenco de Perseguindo um sonho, sua primeira reação foi dar uma gargalhada. Por não levar a sério a possibilidade de trabalhar num filme, acabou faltando ao teste de elenco, que estava sendo realizado na República Dominicana, para jogar beisebol. Para sua sorte, o campo onde estava jogando era próximo ao local das audições. O filme Capitã Marvel estreou na América Latina e Estados Unidos esta semana. (AFP)


ESTREIA DE GALA

Há menos de uma semana em cartaz, Capitã Marvel já arrecadou mais de US$ 450 milhões em todo o mundo, sendo mais de US$ 150 milhões nos cinemas americanos. Com essa façanha, o filme se torna a segunda maior abertura da Marvel até hoje — atrás apenas de Vingadores: guerra infinita, que arrecadou US$ 640 milhões em 2018. Capitã Marvel é o primeiro filme da Marvel a trazer a aventura-solo de uma heroína, e também é o primeiro do estúdio dirigido por uma mulher — Anna Boden divide o crédito com Ryan Fleck. No fim de semana de estreia no Brasil, o longa levou 2,9 milhões de espectadores ao cinema, rendendo R$ 51,5 milhões. Com esse resultado, o país se tornou o quarto maior mercado internacional da produção, atrás apenas de China, Coreia do Sul e Inglaterra. Na Grande BH, Capitã Marvel está sendo exibido em mais de 60 salas.


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