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LUTANDO COMO UMA GAROTA


postado em 07/03/2019 05:04

Brie Larson vive a Capitã Marvel, primeiro longa do estúdio protagonizado por uma super-heroína (foto: Marvel Studios/Divulgação)
Brie Larson vive a Capitã Marvel, primeiro longa do estúdio protagonizado por uma super-heroína (foto: Marvel Studios/Divulgação)

Foram necessários aproximadamente 20 filmes dedicados à glória dos X-Men, do Homem de Ferro e de outros super-heróis antes de a Marvel dar vez a uma mulher num papel principal. Em Capitã Marvel, que estreia nesta quinta-feira (7), há mulheres pilotando aviões de guerra ou à frente de experimentos científicos muito importantes. E, claro, há Carol Danvers, heroína imbatível interpretada por Brie Larson.

Vencedora do Oscar em 2016 por O quarto de Jack, a atriz era conhecida por seus papéis em filmes independentes e por suas declarações feministas. “As mulheres estão estrelando filmes desde a era do cinema mudo”, disse à Hollywood Reporter. “Fizemos parte de todos os grandes movimentos artísticos. Mas as pessoas nos afastam quando o movimento ganha impulso e agem como se nunca tivéssemos estado lá.”

Para interpretar a super-heroína em um traje vermelho e azul, a atriz passou por meses de treinamento. Danvers, treinada para ser uma guerreira Kree, acaba no meio de uma guerra intergaláctica com os Skrulls. Logo ela se dá conta de que é quem pensava ser. No planeta Terra, terá seu primeiro contato com o agente Nick Fury (Samuel L. Jackson), personagem recorrente do universo Marvel, e receberá a ajuda da gata Goose.

A capitã Marvel “é uma das personagens mais populares e poderosas dos quadrinhos e, agora, será a personagem mais poderosa da Marvel”, disse Kevin Feige, diretor dos estúdios Marvel, uma empresa da Disney. Capaz de voar, disparar raios cósmicos, absorver energia, ela também tem um caráter muito sólido, que lhe permitiu ter um papel crucial em um universo onde há pouco espaço para as mulheres.

FEMINISMO O longa explora uma mensagem abertamente feminista, de que as mulheres não precisam provar nada para os homens. “Durante anos, tivemos que lutar contra a falsa ideia de que o público não queria ver filmes sobre super-heroínas”, disse Feige à Entreteinment Weekly. “Tudo por causa de filmes que não funcionaram 15 anos atrás. Mas sempre achei que não funcionaram não porque contavam histórias sobre mulheres, mas porque não contavam boas histórias”.

Ele menciona como exemplos de fracasso Elektra (2005), com Jennifer Garner, e Mulher Gato (2004), com Halle Berry. Como resultado, por mais de uma década, a Marvel havia relegado suas personagens femininas a fazer parte de equipes de Vingadores, como a Viúva Negra, interpretada por Scarlett Johansson.

Em um esforço para ser mais representativa, a subsidiária da Disney finalmente respondeu às demandas de personagens femininas que cresceram na esteira de movimentos como o #MeToo. Também tenta competir com a DC Comics, do grupo Warner, que lançou em 2017 Mulher Maravilha, de Patty Jenkins. O longa arrecadou US$ 800 milhões (R$ 3 bilhões). Uma sequência – Mulher Maravilha 1984 – está prevista para meados de 2020.

A Marvel já deu uma reviravolta no ano passado com Pantera Negra, sobre um super-herói negro, ambientado no reino fictício de Wakanda, na África. O filme se tornou um fenômeno de público e ganhou três Oscars. Com Capitã Marvel, o estúdio investe tanto no espetáculo pirotécnico que o gênero exige quanto numa lição de autoafirmação para o público feminino.

O longa dirigido por Anna Boden e Ryan Fleck se passa nos anos 90, época em que os celulares não eram tão comuns e o download de arquivos da rede levava muito tempo, já que não havia banda larga – um aspecto que injeta humor e flerta com a nostalgia. A trilha sonora inclui músicas de Garbage, Hole e No Doubt, bandas lideradas por mulheres. (AFP)


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