NA AVENIDA
CLARA, GLORIA E ORLANDO
Portelenses de coração, Gloria Pires e Orlando Morais têm um motivo a mais para torcer pela azul e branco de Madureira. A atriz e o cantor vão representar os pais de Clara Nunes, a grande homenageada deste ano no desfile da Portela. O casal será destaque do terceiro carro, representando dona Amélia e Mané Serrador. Anteontem, Gloria e Orlando foram recebidos pelo presidente da escola, Luis Carlos Magalhães, além de bater papo com a carnavalesca Rosa Magalhães, que revelou detalhes do figurino que eles usarão. De presente, ganharam o livro E vai rolar a festa..., de Rosa Magalhães. “Clara Nunes vai ganhar uma linda homenagem na Sapucaí”, afirmou a atriz. Com o enredo Na Madureira moderníssima, hei sempre de ouvir cantar uma sabiá, a Portela será a terceira escola a pisar na avenida, na segunda-feira de carnaval.
CARNALAND
FELIZ CARNAVAL, MEU AMOR
O Land Spirit também entra na folia em formato enxuto com duas festas. No domingo de carnaval, pagode com a banda Fica comigo, estrela da festa Feliz carnaval, meu amor. No repertório, sucessos do Katinguelê, Exaltasamba, Raça Negra, Molejo. No line up, os Djs Just Mike, Rafa M e Vt Gonzalez. No sábado, pós-carnaval, tem o Baile da Land, com o funk do DJ Zullu.
ALINE CALIXTO
ELA NÃO PARA
A agenda de carnaval de Aline Calixto está agitadíssima como deve para boa foliã. Sábado, ela agita seu pré-carnaval no Contemporâneo. E, na semana seguinte, invade a Avenida Getúlio Vargas com o Bloco da Calixto. Este ano, o artista plástico Léo Piló assina a decoração do trio elétrico com material reciclado.
DE OLHO NA FOLIA
AQUECIMENTO PARA DIAMANTINA
Em ritmo pré-carnavalesco, o Becudus do Motta, sucesso na folia de Diamantina, marcou ensaio geral para domingo, no Mercado Globe, na Savassi. No repertório, o melhor do samba de roda. O convite a R$ 35 dá direito a tropeiro self-service. A folia começa a partir das 16h.
CORAL E ORQUESTRA
ESQUENTANDO OS TAMBORINS
O Coral Lírico e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais também estão no clima de carnaval. Terça e quarta-feira, os corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado, sob regência do maestro Silvio Viegas, vão explorar o carnaval nas obras do francês Berlioz e dos brasileiros Ciro Pereira, Chico César e Elba Ramalho, além da tradicional marchinha Cidade Maravilhosa. “Estamos acostumados a nos adaptar a diferentes linguagens. Afinal, quando tocamos música barroca é muito diferente de tocar uma ópera, por exemplo. O desafio é manter o caráter do samba, do frevo e do forró para refletir os sons carnavalescos”, diz o maestro, elogiando a pluralidade de instrumentos e elementos de uma orquestra.