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Anna Marina: Afinal, o que é essa tal vaidade que contamina todo mundo?


postado em 23/01/2019 05:04


Vaidade é coisa das antigas. Tão antiga que está até na Bíblia: “Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, vaidade das vaidades! Tudo é vaidade”.

Mas, afinal, o que é essa tal vaidade que contamina todo mundo? Se olharmos no dicionário, é qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória. Ou ainda a valorização que se atribui à própria aparência, ou a quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros.

Apesar de parecer algo ruim, ela é necessária a todos, porém, na medida certa. É muito desagradável ver uma pessoa desprovida de toda e qualquer parcela de vaidade. Como lembra a Bíblia, a beleza não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados, joias de ouro ou roupas finas. Ao contrário, deve estar em nosso interior, que não perece, demonstrada num espírito dócil e tranquilo, que é de grande valor para Deus.

Não sou contra tratamentos estéticos – ao contrário, acho-os superválidos –, e já fiz uso de vários deles. O avanço da medicina estética é impressionante. Há inúmeros recursos não invasivos que podem e devem ser usados para manter a pele jovem, retardar o surgimento de marcas de expressão e rugas, e, com isso, tornar o recurso da cirurgia plástica necessário em uma idade mais avançada.

O que me impressiona e assusta é ver moças jovens, de vinte e poucos anos, aplicando botox e fazendo preenchimentos sem a menor necessidade. Algumas semanas atrás, por acaso, assisti a um capítulo da novela das nove. Uma das cenas era da linda – e excelente – atriz Marina Ruy Barbosa com Bruno Gagliasso. Como uma moça tão jovem e tão bonita teve coragem de estragar seu rosto dessa maneira? Era tanto botox que ela perdeu a expressão. O preenchimento a colocou bochechuda e “bicuda”. Estava quase um monstrinho – se é que isso é possível numa atriz tão linda.

Fico me perguntando o que leva uma das moças mais bonitas da atualidade a fazer isso consigo mesma, sem a menor necessidade. Afinal de contas, ela tem apenas 23 anos. Nem com muita boa vontade, usando lente de aumento, encontraria alguma ruga ou marca de expressão em seu rosto.

Certa vez, uma amiga me contou um caso que nunca esqueci. Foi participar de um evento social, e uma jovem senhora, muito elegante, foi cumprimentá-la na maior intimidade. Ela não a reconheceu. A senhora ficou indignada e questionou: “Como assim você não me conhece? Sou eu, a fulana de tal. Fomos colegas no ginásio, éramos muito amigas, dormia na sua casa, já fizemos muita bagunça juntas”. A amiga, muito surpresa, respondeu: “Você?? Como te reconhecer? Você era gordinha, está magérrima. Era morena, está loura. Tinha olhos castanhos, está com lente de contato azul. Tinha nariz de batata e está com nariz fino. Era toda esportiva, virou madame e perua, ainda por cima!”

Enfim, essa jovem senhora começou a fazer plásticas e pequenas intervenções no rosto a partir dos 28 anos, sem a menor necessidade, até que a pele do rosto foi ficando quase transparente. Era bonita, mas, infelizmente, ficou feia. Faleceu jovem, vítima de mal súbito. Deixou-se levar pelo excesso de vaidade. Em excesso, tudo na vida faz muito mal. (Isabela Teixeira da Costa, interina)


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