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MINAS, BAHIA, CARNAVAL E AXÉ

Saiba como um músico baiano e um mineiro aplicaram a receita de replicar em BH a atmosfera da folia de Salvador e criaram o Baianeiros. Bloco pretende arrastar 500 mil pessoas em dois dias de Momo neste 2019


postado em 05/01/2019 05:05

Danniel Maestri é o vocalista dos Baianeiros. Desde o ano passado, seu sócio no bloco, Lelo Lobão, deixou o Chiclete com Banana e passou a dividir o palco com ele (foto: KIKI SANTORO/DIVULGAÇÃO)
Danniel Maestri é o vocalista dos Baianeiros. Desde o ano passado, seu sócio no bloco, Lelo Lobão, deixou o Chiclete com Banana e passou a dividir o palco com ele (foto: KIKI SANTORO/DIVULGAÇÃO)


Eles nasceram como bloco de rua no auge da retomada do carnaval de Belo Horizonte, com a ideia de trazer para a plural folia mineira a essência do carnaval de Salvador. O ano era 2015, quando os Baianeiros chegaram à capital mineira trazendo os hits do axé music e adaptações de vários estilos musicais com elementos baianos. Não demorou muito para que o sucesso do projeto levasse o bloco a virar banda. Hoje, o grupo idealizado pelo mineiro Danniel Maestri e o baixista Lelo Lobão, que integrou a banda Chiclete com Banana, comemora a agenda cheia. O grupo contabilizou mais de 100 apresentações em 2018 e dá a partida em seu calendário de shows deste ano tocando na noite deste sábado (5) na Arena do Espeto, a partir das 19h. Nas sextas deste mês eles participam do Jabu de Verão, a partir das 20h (Jabu Drinkeria), e aos domingos fazem sarau (16h) no bairro Prado (Desespetados Lounge).

Em sua estreia, em 2015, o bloco tocou para cerca de mil pessoas. A expectativa para este 2019 é reunir cerca de 250 mil foliões por dia, nas apresentações no bairro Castelo, na Região da Pampulha, e no Funcionários, Região Centro-Sul de BH. Este último endereço substituiu o Bairro Buritis, na Região Oeste da capital, onde a banda tocou para mais de 150 mil pessoas na terça-feira de carnaval do ano passado. A mudança se deve à conclusão de que o Buritis não comporta o aumento do público.

Com o novo trajeto para a terça de carnaval, na Avenida Getúlio Vargas, a banda espera mais conforto e segurança para os foliões, já que o espaço para o uso do trio elétrico é mais amplo, sem curvas e quase todo em linha reta. Para melhorar e ampliar a qualidade do som, um carro de apoio também será usado. Outra novidade para este ano é que a banda pretende gravar um DVD.

O músico baiano Lelo Lobão, que tocou no Chiclete com Banana por 17 anos, conta que o projeto Baianeiros nasceu no final de 2014, quando ele foi apresentado ao mineiro Danniel Maestri. Casado com uma belo-horizontina, Lelo tinha planos de morar na capital mineira, já que a agenda de shows do Chiclete com Banana vinha em declínio, após a saída do vocalista Bell Marques, anunciada no segundo semestre de 2013.

CHEIRO


“Quando estava olhando para me mudar para BH, fiquei sabendo que o carnaval daqui estava legal, que estava surgindo um cheiro gostoso de carnaval, vendo ali o bloco Baianas Ozadas na Praça da Liberdade”, relembra Lelo, que ligou para o novo amigo e fez a proposta de criar um bloco.

A ideia, segundo Lelo, era trazer o movimento do carnaval de Salvador para BH. “Sentamos, conversamos e, em dois minutos, a gente achou o nome, que é a mistura da Bahia com Minas”, conta o baixista. A estreia no Bairro Castelo já superou a expectativa dos fundadores do bloco, que estimavam tocar para 300 pessoas (apareceram mais de mil). Depois disso, o grupo passou a ser chamado para tocar em vários eventos e bares em BH.

A banda teve diversas formações antes da atual, consolidada a partir do ano passado, quando Lelo tocou pela primeira vez no carnaval de Belo Horizonte, depois de deixar o Chiclete com Banana. Antes disso, ele participava somente nos bastidores e em algumas apresentações dos Baianeiros para a divulgação do bloco. Enquanto isso, Danniel se apresentava na folia mineira e em alguns eventos ao lado de músicos convidados.

Ancorados por apresentações que reuniram estimadas 200 mil pessoas no Bairro Castelo e outras 150 mil no Buritis, os Baianeiros decidiram gravar o EP Paz, alegria e carnaval, em Salvador. O trabalho traz quatro faixas, sendo três autorais (Ale alegria, Todinho seu e Bateu, colou) e uma releitura de Iluminado, sucesso do cantor mineiro Vander Lee (1966-2016).

Danniel Mastri, que se dedica à música há 21 anos, canta a maioria das músicas dos Baianeiros, mas também abre espaço para o baixista Lelo ocupar os vocais nos shows. Além de tocar em bares e eventos em Minas, a banda também se apresentou em São Paulo, no Paraná e na Bahia.

Baianeiros
Show hoje, a partir das 19h, na Arena do Espeto (Av. Silviano Brandão, 2.099, Horto). Entrada franca.


“Sou um apaixonado pelo carnaval de Salvador e queria trazer, junto com o Lelo, que conhece bem a festa lá, esta sensação que existe na Bahia para Minas Gerais”

. Danniel Maestri,
vocalista dos Baianeiros



“O carnaval de BH tem caráter democrático, plural e descentralizado. E  a nossa forma de fazer música é mais um braço desta festa. Esta integração generalizada de várias vertentes que nos proporciona ser um dos grandes carnavais deste Brasil”


. Lelo Lobão,
baixista dos Baianeiros


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