Pelo menos do ponto de vista de serem mortais como todos nós, podemos apostar no governo que assume o país amanhã. Primeira dama de shortinho e presidente eleito lavando roupa no tanque em fotos de jornal nunca vimos – a premissa é que o primeiro casal do país não tem nada a esconder, a vida é levada como a de milhares de brasileiros. É claro que só até hoje, daqui para a frente o cerimonial toma conta do recado e as coisas mudam. E as regras são para todos, governos previdencialistas ou nobreza. Só para dar dois toques: Elizabeth da Inglaterra não pode ser cumprimentada por outras mulheres enluvadas ou usando óculos de sol. A mais próxima de nossa realidade é a primeira-dama da França que, apesar da idade, não se incomoda de mostrar boa parte das coxas, afinal de contas o estilista Lagerfeld já disse que ela tem as pernas mais bonitas da Europa.
Deixando as banalidades do mundo e colocando os pés no solo brasileiro, Deus nos ajude a conseguir todas as benesses que merecemos. Afinal de contas, resignação cansa, e nunca estivemos tão resignados com a situação que temos vivido desde o advento do lulismo. Ninguém que já viveu muito ignora que esse troca-troca e botar a mão no dinheiro público nunca foi novidade por aqui.
No último dia do ano – e na esperança de tempos melhores – o que temos mesmo que fazer é mandar para o novo governo muita força positiva, ser contra o novo poder é ser contra o país. E só quem não pensa no dia seguinte é que quer que o presidente Bolsonaro dê com os burros n’água.
Então, para encurtar a conversa nesse dia que deve ser de pensamento positivo, o que podemos esperar e desejar a todos é um feliz ano novo..