(none) || (none)
UAI

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas

As costas doem quase sempre


postado em 19/12/2018 05:04


Uma das realidades mais recorrentes da idade são os fatos que acontecem sempre seguindo programação mais ou menos igual. A partir de certa época da vida, o que se escuta de queixas contra dores aqui e ali é quase rotina. O maior queixume – e o mais comum – são as dores de coluna. A vida moderna acelera essa situação, pois somos mais ativos, mais participantes. E isso não se dá apenas com as mulheres, os homens também botam a boca no mundo. Outro dia, ouvi uma queixa curiosa de uma amiga: por que fábricas de sofá não criam modelos ergómetricos?. Mulher de meia-idade sofre para se assentar e levantar de sofás novos. A coluna sempre dói.
Essa queixa serve para que entidades de saúde chamem a atenção para os cuidados com a coluna. Entre os temas mais importantes relativos a dores lombares, um em especial é o que mais leva as pessoas aos consultórios: a dor do nervo ciático, gerada em mais de 90% dos casos pela hérnia de disco.

De acordo com neurocirurgiões especializados em coluna, a hérnia de disco se deve ao desgaste ou trauma dos discos vertebrais lombares ou cervicais, que acabam por apertar as raízes nervosas que passam perto deles. Quando permanece por longo tempo, a hérnia interfere na qualidade de vida e limita atividades simples do dia a dia do indivíduo, causando dor intensa – a dor do nervo ciático.

Embora comumente relatada como doença, a dor ciática, na verdade, é sintoma da hérnia de disco, que acomete cerca de 5,4 milhões de brasileiros, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os outros 10% se devem a atividades físicas pesadas, posturas erradas, tumores e fraturas na coluna.

Além da dor na região do quadril com extensão pelo nervo ciático, os sintomas se caracterizam por formigamento, dormência e fraqueza que correm para as pernas e dedos. Esse processo é mais comum em pessoas de 30 a 50 anos. A doença ocorre quando o disco intervertebral é enfraquecido ou sobrecarregado, rompendo-se as fibras que o constituem (anel fibroso) e fazendo com que o núcleo pulposo (material mucoide de cor esbranquiçada) ultrapasse seus limites.

Outros fatores também favorecem o surgimento da doença: genética, envelhecimento, exercícios físicos intensos ou mal direcionados.

Os especialistas alertam que o diagnóstico inicial da hérnia de disco é clínico. Só pode ser feito pelo médico, que examina o paciente, analisa o quadro e, dependendo do caso, solicita exames complementares. Em relação ao tratamento, mais de 90% dos casos são bem controlados com medicamentos (anti-inflamatórios, analgésicos e relaxantes musculares), fisioterapia e eventuais infiltrações.

Apenas nos quadros graves, que não apresentam melhora da dor com tratamentos conservadores, há indicação para cirurgia, minimamente invasiva ou videolaparoscópica. Alguns pacientes podem necessitar de cirurgias convencionais, mas, em ambos os casos (e mais de 95% das pessoas), a resposta é bastante positiva.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)