“A cada dia basta a sua provação”, diz a Bíblia muito bem, e poucos ignoram essa sabedoria. Só que existem dois tipos de provação: a que é mais ou menos prevista e a que cai em nossa cabeça como uma paulada, sem aviso, nem previsão. E foi isso que ocorreu comigo no início desta semana e acredito que possa ser uma provação que muita gente tem que enfrentar. Há uns três meses, consegui, com a ajuda da diretoria de Relações Institucionais da Cemig, passar o registro da empresa para meu nome – com débito bancário. Só que, com minha falta de experiência, não sabia e ninguém me avisou que devia comunicar a modificação ao banco. E dois meses se passaram sem que os pagamentos fossem feitos. Como meu gasto não é pequeno – chega quase a R$ 1 mil – fui surpreendida por uma provação nova: a luz da minha casa foi cortada, sem apelo.
Sorte é que tenho colegas que, sabendo da minha dependência para esses assuntos, assumiram a correção do dano. Como a retirada da segunda via das contas não pagas não aparecia no computador, foi preciso que um samaritano fosse à Cemig buscá-las.
Confesso que me transformei, nos últimos anos, numa “vidente” obcecada pela TV.
Nunca tinha visto qualquer programa do nosso presidente eleito Bolsonaro, até que, por simples curiosidade de um ato que nunca vi, resolvi assistir à sua diplomação em Brasília. De cara, defini uma implicância que não vai permitir que eu assista a qualquer programa em que ele for aparecer. Tudo por causa das duas encarregadas de transformar suas palavras em leitura de libra. As moças devem ser craques, de outra forma não estariam nesse tipo de atuação, em tão alto escalão. Só que, junto com as mãos, elas reforçam a gesticulação com trejeitos do rosto, uma verdadeira chatice.