EMOÇÃO NO MUNICIPAL
O público que lotou o Municipal do Rio de Janeiro no sábado, 8 de dezembro, para ver a Filarmônica de Minas Gerais e Arnaldo Cohen não queria deixar o teatro. A plateia não parava de aplaudir. O pianista carioca Arnaldo Cohen fez três bis extremamente emocionado com a presença de sua família. Quem também estava presente foi a viúva do compositor Francisco Mignone, Maria Josephina Mignone, que fez questão de cumprimentar o maestro Fabio Mechetti ao final do espetáculo. A obra Quadros de uma exposição, de Mussorgsky, na versão de Mignone, teve reestreia nos palcos cariocas, com a Filarmônica de Minas, após 66 anos.
HO...HO...HO...
DA INTERNET PARA A PISTA
Um44k, formado por Saulo Poncio e Luan Otten, dupla que estourou na internet, será responsável pelo warm-up da festa de Natal da naSala, dia 23, no rooftop do Ponteio. A curiosidade está em torno do nome do duo. Inspirados em uma mensagem bíblica, escolheram o nome do projeto, traduzindo a forma de apresentação dos versículos para a linguagem da internet. No YouTube, a canção 4 da manhã ultrapassou 74 milhões de visualizações. Na telinha,
Nossa música está na trilha de O sétimo guardião.
NO AUTOMÓVEL CLUBE
MEMÓRIA DA CIDADE
Tempos interessantes de bonde por BH é o livro do arquiteto/urbanista Júlio César Felipe Lage, que será lançado amanhã, às 19h, no hall do Automóvel Clube de Minas Gerais. A obra presta homenagem aos 121 anos da capital mineira e ao Dia Nacional do Arquiteto e Urbanista.
BRIGADA PLANETÁRIA
CALENDÁRIO OFICIAL
A loja Arca Conceito, no Sion, recebe convidados, quinta-feira, a partir das 17h, para lançamento do Calendário 2019 – Brigada Planetária. Os músicos Marcelo Xeeu e Péricles Garcia farão a trilha sonora do encontro. Os calendários estão sendo vendidos a R$ 20. O evento tem apoio do Sorria, a arte de fazer o bem e da Escola de Imagem.
CATOPÊS E CABOCLOS
FESTA PARA O ROSÁRIO
Márcia Clementino Nunes sabia da necessidade do lançamento de seu livro Festa do Rosário, sábado, em frente ao Restaurante Dona Lucinha, na Rua Padre Odorico, na Savassi. Mas, só no domingo de manhã, observando fotos e vídeos enviados pelos amigos, percebeu a real dimensão do evento. “Como foi envolvente. Na hora, não tinha a visão de como a ação tomou conta de tudo”, reconheceu, agradecendo ainda a Nossa Senhora do Rosário “a graça” de um dia bonito, ensolarado.
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A beleza do evento ficou com a apresentação dos grupos de catopês (representantes dos negros) e de caboclos (índios). Parte veio de ônibus fretado do Serro. Outra, formada por representantes do Serro, mora em Belo Horizonte. “Isso facilitou trazer os dois grupos. Mas impediu a vinda dos marujos, que exigiram mais um ônibus, encarecendo a produção”.
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O livro – um primor ao resgatar a festa do Rosário do Serro – estava há anos para ser lançado. Começou na academia, quando o tema foi inspiração para a monografia de Márcia no encerramento de seu curso de história. O projeto ficou adormecido por mais de 30 anos. Antes de ir para o prelo, o trabalho ganhou atualização na pesquisa e arejada no texto. As fotos são de Miguel Aun e José Góes.