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Paulo Nazareth ocupa o MAP

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A reflexão sobre o papel da arte e a função dos museus e galerias estão presentes em quase todos os trabalhos de Paulo Nazareth. O artista mineiro utiliza os mais variados recursos e linguagens para questionar o chamado “sistema da arte”, criando obras provocativas que dialogam com a cidade e arquitetura em que estão inseridos. Ocupando diferentes espaços do Museu da Pampulha, Nazareth apresenta a exposição inédita Faca cega, criada ou reunida especialmente para o contexto do local, sob a curadoria de Janaína Melo.

O conjunto é formado por mais de 40 obras, que interferem e deslocam a percepção sobre o Museu da Pampulha e sua história, além de sua inserção na geografia da Região Metropolitana de Belo Horizonte, explorando as contradições físicas e simbólicas próprias do ambiente urbano. Desenhos, vídeos, fotografias, coleções de objetos encontrados e instalações desenvolvidas especialmente para os espaços do museu – os jardins, a área expositiva e a biblioteca.

Na programação, serão realizadas ações artísticas, a apresentação de obras inéditas realizadas ao longo do período expositivo, tais como performances, situações e experiências em que o público é convidado a fruir e a interagir. Além da relação com a cidade, a obra de Nazareth discute a interação entre homem e natureza e, no caso desses trabalhos, animais. A instalação Escuta entrelaça nas colunas de inox do prédio um emaranhado de fios com orelhas de porco defumadas e penduradas, explicitando a apropriação econômica da vida dos animais. No vídeo Capando porcos, exibido no auditório, uma provocação abre a discussão sobre a violência.

FACA CEGA
Exposição de Paulo Nazareth. Museu da Arte da Pampulha (Av.

Otacílio Negrão de Lima, 16.585, Pampulha, (31) 3277-7996). De terça a domingo, das 9h às 18h. Até 31 de março. Entrada franca.

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