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DROGAS, FAMÍLIA E PERIGO: A QUÍMICA DE 'BREAKING OZARK'


postado em 09/11/2018 05:05

Peter Mullan e Jason Bateman contracenam em Ozark, série da Netflix (foto: Netflix/divulgação)
Peter Mullan e Jason Bateman contracenam em Ozark, série da Netflix (foto: Netflix/divulgação)

– Por aqui, o poder vem com o tempo. E a nossa família tem um enorme passado. Se você acha que pode nos convencer a desistir do que queremos com sua conversa fiada, ainda não compreendeu o propósito deste passeio. Você é uma ameaça à minha colônia, Martin Byrde. Você perturbou a ecologia do nosso pequeno ecossistema. Interrompeu a nossa operação ao comprar a boate. E agora destruiu o nosso meio de distribuição – diz Jacob Snell.

– Não sei como... – reage Byrde.

A ameaça do traficante de heroína Jacob Snell (Peter Mullan) ao consultor financeiro Martin Byrde (Jason Bateman), no sexto episódio da primeira temporada de Ozark, resume bem o que Byrde representa: um perigo. O título remete à bucólica cidadezinha do Missouri, para onde ele se mudou com a família depois de deixar Chicago.

A segunda rodada da atração da Netflix mostra a reviravolta da rotina de quem convive com o consultor financeiro. Charlotte (Sofia Hublitz), a filha mais velha, rouba dinheiro do cartel e passa os dias fumando maconha com Wyatt Langmore (Charlie Tahan). Rachel Garrison (Jordana Spiro) se entrega ao uso compulsivo de drogas depois de descobrir que Martin Byrde usava o seu hotel para lavar o dinheiro do tráfico.

O caçula Jonah Byrde (Skylar Gaertner) entrou para o crime muito jovem, junto do pai, e vive atormentado por quase ter matado um homem. Enquanto isso, Wendy (Laura Linney), a mulher de Martin, exibe enorme habilidade de persuasão e jogo político. Apenas Ruth Langmore (Julia Garner) se arrepende do passado e tenta ser uma pessoa melhor.

Comparada com Breaking bad por abordar o mesmo tema – família de classe média às voltas com dinheiro, crime e drogas –, Ozark toma rumo próprio a partir da segunda temporada. Porém, a busca por grana a todo custo ainda é o foco da série, marcada por cenas pouco iluminadas, figurinos em cores frias e o silêncio como eficaz recurso para criar o clima de tensão.

* Estagiário sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria


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