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Gordura em alta


postado em 05/11/2018 05:06


A grande preocupação dos setores de saúde mundiais é o alto índice de obesidade na população. No Brasil, o percentual já chega à casa dos 20%, segundo dados de 2017. Nos Estados Unidos, 40% da população adulta é obesa e 18% das pessoas entre 2 a 19 anos. Uma amiga esteve recentemente na terra do Tio Sam e voltou horrorizada com a obesidade da população e com a alimentação que é oferecida por lá. Só fast food, tudo muito gorduroso, massas, pizzas, sanduíches e porções gigantescas.

Não existia a possibilidade de pedir porções menores e quase tudo vinha com molhos adocicados. Assim fica impossível controlar o peso. E, segundo ela, as pessoas comiam como se não houvesse amanhã. Os sorvetes eram todos extra size, acompanhados de diversos tipos de coberturas. Para ela conseguir se alimentar melhor, foi preciso ir a um supermercado para comprar frutas e alimentos lights e carregar com ela, durante o dia, uma “matula”, porque à noite ela ia a restaurantes e, aí sim, conseguia comer pratos mais equilibrados, mesmo assim o tamanho exagerado das porções continuava.

É importante frisar que não estamos falando aqui de sobrepeso, mas de obesidade, ou seja, o peso excessivo que gera problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, fígado gordo, asma, apneia, problemas em articulações, etc. Não são poucas as pessoas que estão necessitando colocar stent cardíaco para eliminar grandes entupimentos nas veias, causados por acúmulo de gordura.

Segundo levantamento da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgado este ano pelo Ministério da Saúde, a obesidade atinge quase 20% dos brasileiros e o sobrepeso afeta mais da metade da população (54%). A obesidade tornou-se um relevante fator de risco para o desenvolvimento de doenças como as varizes, pois o excesso de peso favorece a dilatação dos vasos sanguíneos e aumenta a chance de o problema circulatório se agravar. Além de causar inchaço, dor e desconforto nas pernas, as varizes podem aumentar o risco de surgimento de outras doenças circulatórias, como a trombose (coágulo na veia), a flebite (inflamação na veia) e a úlcera varicosa, que não cicatriza espontaneamente.

De acordo com a angiologista Solange Meyge Evangelista, em uma pessoa obesa há mais propensão às varizes, o que dificulta o retorno do sangue pelas veias para o coração. “O aumento de peso é visivelmente correlacionado ao surgimento e agravamento das varizes. Quando uma pessoa com sobrepeso emagrece, ela observa as varizes que estavam escondidas na camada de gordura e que passam a ter maior relevo”, esclarece a médica.

Solange destaca ainda que o quadro clínico pode ser melhorado com o controle de peso aliado a uma dieta equilibrada e à prática regular de atividades físicas. “Dê preferência a caminhadas ou exercícios em água, como a natação e a hidroginástica, que estimulam a circulação sanguínea. A caminhada dentro das piscina também é muito benéfica para a circulação e uma atividade agradável nestes dias mais quentes da primavera. O excesso de peso é importante fator de risco para doenças cardiovasculares e diabetes. Uma dieta rica em frutas e hortaliças, a prática regular de atividades físicas e a redução do consumo de açúcar e de gordura são hábitos saudáveis a serem adotados. Mas vale lembrar que outros fatores podem desencadear o aparecimento de varizes. Por isso, é importante buscar a orientação de um angiologista”, declara.


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