O Staphylococcus aureus tem a capacidade de infectar quase todos os órgãos humanos e causar destruição significativa dos tecidos. Uma das complicações mais comuns é a osteomielite, a inflamação nos ossos. Uma equipe de cientistas americanos tenta identificar como as células ósseas sentem e respondem a ameaças bacterianas e buscar formas de tratamentos mais eficazes para o problema.
Eles já identificaram vias metabólicas essenciais para a sobrevivência do S. aureus nos ossos e descobriram um gene da bactéria que contribui para a osteomielite. Líder do estudo, Jim Cassat explica que todas as formas de vida precisam de até 13 metabólitos para estimular a proliferação celular e formar macromoléculas vitais, como proteínas e ácidos nucleicos.
“Descobrimos que o S. aureus precisa sintetizar certos aminoácidos em vez de confiar nos nutrientes do hospedeiro (…) Como essas vias específicas de biossíntese de aminoácidos são encontradas apenas em micróbios e plantas, elas podem ser alvos particularmente atraentes para o desenvolvimento de novos compostos antimicrobianos”, explica o também diretor associado do Instituto Vanderbilt de Infecção, Imunologia e Inflamação. Os resultados do trabalho foram apresentados na reunião deste ano da Sociedade Americana de Microbiologia.