(none) || (none)

Continue lendo os seus conteúdos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/mês. ASSINE AGORA >>

UAI
Publicidade

Estado de Minas

Trappist-1 pode ter dois exoplanetas habitáveis


postado em 15/11/2018 05:05

Os planetas %u2018d%u2019 e %u2018e%u2019 têm condições para suportar vida, como água e temperatura moderada (foto: Nasa/Divulgação )
Os planetas %u2018d%u2019 e %u2018e%u2019 têm condições para suportar vida, como água e temperatura moderada (foto: Nasa/Divulgação )

 

 

 

 


Dois exoplanetas do sistema Trappist-1 foram identificados como os mais potencialmente habitáveis, detalha um artigo publicado na revista Astronomy & Astrophysics. Esse conjunto de planetas que orbita uma estrela semelhante ao nosso Sol tem despertado grande interesse dos cientistas planetários porque parece conter sete corpos do tamanho da Terra.

 “Como a estrela Trappist-1 é muito antiga e fraca, a superfície dos planetas tem temperatura relativamente fria para os padrões planetários, variando de 126ºC, o que é bem mais frio que Vênus, a -100ºC,  que é mais frio que os polos da Terra”, disse Amy Barr, principal autora do artigo. “Os planetas também orbitam muito perto da estrela, com períodos orbitais (tempo que levam para dar uma volta completa) de poucos dias. Como as órbitas são excêntricas (não muito circulares), eles podem passar pelo fenômeno de aquecimento da maré, como as luas de Júpiter e Saturno.” Ela se refere a um processo pelo qual a energia da rotação e da translação dissipa-se sob a forma de calor no interior do corpo celeste.

 Assumindo que os planetas do Trappist-1 são compostos de água gelada, rocha e ferro, os pesquisadores determinaram quanto de cada um desses elementos poderia estar presente neles e quão espessas seriam as camadas. Além disso, mostraram as possíveis estruturas e composições internas dos planetas. Os cálculos mostraram que as estimativas da massa de cada componente do sistema podem ajudar a determinar se há quantidade de água suficiente para suportar vida.

 Os planetas estudados são chamados por letras, de ‘b’ a ‘h’, na ordem da distância até a estrela-mãe. Análises feitas pela coautora Vera Bobos mostram que os ‘d’ e ‘e’ são os mais habitáveis devido à temperatura moderada da superfície, às quantidades modestas de aquecimento da maré e porque o fluxo de calor deles é baixo o suficiente para evitar entrar em um estado de inverno permanente. Além disso, aparentemente, há um oceano cobrindo todo o planeta ‘d’.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)