Jornal Estado de Minas

Saúde

Médicos destacam importância dos cuidados paliativos

 

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) fez um pronunciamento para disseminar e fomentar a busca por conhecimento adequado e embasado em estudos científicos sobre Cuidados Paliativos (CP) - cuidado que pretende aliviar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida de pacientes terminais. 





 

Colocado em prático no Brasil desde 1990, os CP são indicados para todos os pacientes – e seus familiares – com doença terminal, em qualquer idade e a qualquer momento do processo que eles tenham expectativas ou necessidades não atendidas. Esses cuidados ajudam a complementar e ampliar os tratamentos da doença, promover o controle dos sintomas e até aumentar a sobrevida dos pacientes em alguns casos.

 

A SBGG ressalta que os idosos apresentam maior prevalência de doenças crônicodegenerativas para as quais não existe tratamento curativo e que podem prolongar-se por tempo indeterminado, como nas situações de demência, doença renal crônica, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica, fragilidade, câncer e outras. Todas são indicações de uma abordagem e seguimento paliativo.

 

Esses cuidados são prestados mais efetivamente por uma equipe interdisciplinar, por exemplo, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, capelães e voluntários que sejam competentes e habilidosos em todos os aspectos do processo de cuidar relacionados à sua área de atuação.





 

Com intuito de trazer reflexões e conscientizar as pessoas sobre os cuidados de final de vida das pessoas, a SBGG criou a cartilha gratuita “Vamos Falar de Cuidados Paliativos SBGG”, que pode ser encontrada neste site e explicou as principais propriedades deste tipo de cuidado, confira:

 

(I) lidar com questões físicas, psicológicas, sociais, espirituais e de ordem prática, com seus medos, suas expectativas, necessidades e esperanças 

 

(II) preparar-se para a autodeterminação no manejo do processo de morrer e do final da vida-->

 

(III) lidar com as perdas durante a doença e o período de luto

 

(IV) alcançar o seu potencial máximo, mesmo diante da adversidade

 

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 

 

 

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