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Estado de Minas COVID-19

Cortisol pode aumentar em mais de 40% o risco de morte por coronavírus

Estudo aponta que índices elevados de cortisol podem contribuir para o agravamento de quadros clínicos de infecção por Sars-Cov-2. Especialista dá dicas para diminuir a quantidade do hormônio no corpo. Confira


11/09/2020 13:52 - atualizado 11/09/2020 14:48

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

Um estudo realizado pelo Imperial College London, na Inglaterra, e publicado na revista científica The Lancet Diabetes & Endocrinology, aponta que o alto nível de cortisol no organismo, conhecido como o hormônio do estresse, aumenta em, aproximadamente, 42% as chances de que um paciente contaminado pelo novo coronavírus desenvolva quadros graves de COVID-19. Ainda segundo a pesquisa, os altos índices de cortisol no corpo humano propiciam, também, uma elevação na taxa de mortalidade

Isso porque, conforme explica o médico integrativo Jean Eldin, doenças graves causam uma espécie de estresse fisiológico no organismo, capaz de aumentar as concentrações de cortisol, sem necessariamente ter qualquer relação com o se sentir nervoso ou cansado diante do cenário atual.  

“Esse aumento do hormônio, na verdade, representa uma defesa inicial do organismo e tem por finalidade desencadear alterações no metabolismo, no sistema cardiovascular e imunológico que irão preparar o corpo para a infecção ou fator que esteja causando esse estresse. Porém, o alto índice de cortisol no corpo humano pode propiciar uma queda na imunidade do paciente”, diz. 
 

"O relaxamento, a meditação, a atividade física e uma alimentação mais equilibrada, evitando o consumo de cafeína e estimulantes, são alguns fatores capazes de diminuir a concentração de cortisol no organismo. Além disso, a aromaterapia pode ser muito útil para o alívio do estresse em ambientes de trabalho ou mesmo em casa, pois os óleos essenciais têm o poder de acalmar e relaxar, sem sedar a pessoa"

Jean Eldin, médico integrativo


 
Eldin pontua, também, que a elevação das taxas de cortisol no organismo pode desencadear demais doenças. Ou seja, além de contribuir para o agravamento da COVID-19, o hormônio, quando em alta, pode causar patologias como candidíase e herpes zoster

Mas somente enfermidades podem aumentar a concentração de cortisol no organismo? Não. De acordo com o especialista, diversos aspectos relacionados a rotina e hábitos pessoais podem elevar a quantidade desse hormônio, como estresse, estilo de vida agitado, noites de sono perdidas e ansiedade. 

E isso acontece, porque, em situações como essas, o organismo sente a necessidade de se manter ativo, liberando, assim, mais cortisol. “Quando estamos sobrecarregados de trabalho, tarefas ou em estado de estresse, esse hormônio se eleva para nos dar energia para sair do quadro em que nos encontramos, haja vista que a permanência neste estado também causa a queda da imunidade”, explica Eldin. 

Por isso, o médico integrativo destaca ser importante que algumas atitudes sejam tomadas, a fim de evitar a elevação do hormônio e, consequentemente, o agravamento de doenças, sendo a COVID-19 uma delas.  

“O relaxamento, a meditação, a atividade física e uma alimentação mais equilibrada, evitando o consumo de cafeína e estimulantes, são alguns fatores capazes de diminuir a concentração de cortisol no organismo. Além disso, a aromaterapia pode ser muito útil para o alívio do estresse em ambientes de trabalho ou mesmo em casa, pois os óleos essenciais têm o poder de acalmar e relaxar, sem sedar a pessoa.” 

* Estagiária sob a supervisão da editora-assistente Vera Schmitz 


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