Jornal Estado de Minas

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Enxaqueca e inverno: entenda a relação



Há quem goste do tempo frio, mas para quem tem enxaqueca e sensibilidade às mudanças de temperatura, as crises no inverno podem piorar e atrapalhar até mesmo tarefas simples do dia a dia.



A médica neurologista Fernanda Ferraz explica que a enxaqueca é uma doença crônica que tem diversos gatilhos ambientais e orgânicos, ou seja, variações no ambiente ou no organismo podem desencadear os episódios de dor.

"Até o momento, os estudos científicos sobre a associação entre dor de cabeça e clima têm gerado resultados inconsistentes, porém, mudanças no tempo são frequentemente relatadas por alguns pacientes como um dos gatilhos da enxaqueca."

Para a especialista, os pacientes que notam que a enxaqueca piora no inverno devem manter hábitos saudáveis, ingerindo bastante líquido e alimentação balanceada, manter uma rotina regular de exercícios físicos aeróbicos, tempo e horário regular de sono, evitar o estresse e exposição a mudanças bruscas de temperatura usando roupas adequadas à temperatura do ambiente.







Fruta da época
 
(foto: Pixabay )
 
Uma fruta universalmente amada, o morango encontra consumidores em todas as faixas etárias. Essa rainha de todas as frutas é fonte de vitaminas e minerais como vitaminas K e C, potássio, folato e magnésio, além de compostos bioativos como flavonoides, antocianinas e ácidos fenólicos.

Todos esses compostos exercem efeito sinérgico na promoção da saúde e no suporte à imunidade. Congelados ou frescos, os benefícios para a saúde são muitos. O ideal é consumir uma porção três vezes por semana. Inclua no iogurte com aveia, smoothies, saladas ou em lanches com amêndoas ou nozes.

Confira os benefícios do morango:
» Fortalece o sistema imunológico
» Melhora a função cardíaca
» Previne o câncer
» Ajuda a combater inflamação
» Evita doenças como diabetes tipo 2
» Ajuda nos cuidados com a pele
» Tem propriedades antienvelhecimento
 
 
 
 
Colesterol e COVID-19

Foi comemorado ontem (8 de agosto) o Dia Nacional 
de Combate ao Colesterol. A Sociedade Brasileira 
de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) destacou 
mitos e verdades sobre o tema e a relação com a COVID-19:

» Mito: Pacientes com colesterol alto não têm maior risco de desenvolver as formas graves da COVID-19.




» Verdade: Pacientes com colesterol alto têm maior risco cardiovascular, principalmente quando associado a outros fatores, como idade, diabetes, obesidade e hipertensão, estando, portanto, associado a critérios de gravidade na infecção por COVID-19.
» Mito: O uso da estatina durante a infecção por COVID-19 deve ser suspenso.
» Verdade: O uso da estatina durante a infecção por COVID-19 é seguro. Nas formas leves, que são responsáveis por mais de 80% dos casos, ela deve ser mantida, não estando associada a maior risco de eventos adversos, sendo importante a manutenção do tratamento para evitar novos eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral. Nas formas graves, seu uso deverá ser discutido com o médico caso a caso.
» Mito: As medicações para redução do colesterol, como estatinas e ezetimibe, aumentam a chance de dor muscular (mialgia) durante a infecção por COVID-19.
» Verdade: Mialgia é dor muscular não associada a um aumento significativo das enzimas musculares, que pode ser confundida com os sintomas gripais da COVID-19, e não tem a sua frequência aumentada durante a infecção viral. Portanto, devem ser discutidos com o seu médico os riscos e os benefícios da suspensão da medicação.




 
 
 
Prevenção de quedas domiciliares

Diante da quarentena e isolamento social, a população passou a ficar mais tempo em casa. Pessoas que convivem com idosos identificaram a necessidade de tornar o ambiente domiciliar mais seguro. Afinal, as quedas representam 62% das lesões não fatais entre idosos de 65 anos ou mais, sendo também a quinta causa de morte entre os idosos.

Segundo Mariana Ferreira, fisioterapeuta com especialização em gerontologia do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (Cejam), os principais fatores de riscos de quedas em idosos são os problemas visuais, déficit de equilíbrio e marcha, quadro patológico, como diabetes e incontinência urinária, declínio cognitivo, dor, fraqueza muscular e tontura.

Existem outras variáveis que contribuem para acidentes domésticos, como o uso de medicações psicoativas e polifarmácia, piso escorregadio, tapetes soltos, objetos em áreas de circulação, móveis instáveis e iluminação inadequada. Por isso, a especialista listou cinco reco-mendações para prevenir queda de idosos em casa:

» Faça adaptações para facilitar e simplificar a rotina diária
» Na cozinha, escolha talheres e utensílios anatomicamente ajustados para facilitar o manejo
pelos idosos
» No banheiro, é importante a instalação de barras 
de apoio na ducha e no sanitário, juntamente com tapetes antiderrapantes, ou, em alguns casos, tomar banho sentado é uma opção que fornece maior 
segurança e comodismo
» Coloque corrimão nas escadas
» Evite a ingestão de líquidos antes de dormir



Cabelos loiros
 
Considerado o tom queridinho por muitas mulheres ao redor do mundo, o loiro requer atenção e cuidados redobrados. Afinal, manter as madeixas sempre lindas e saudáveis nesse tom não é tão simples. Atenta a isso, a Mahogany selecionou algumas dicas que podem facilitar esse processo.



Entre as mais importantes, destaca-se o cuidado com o uso excessivo de secadores, chapinhas ou babyliss, que podem danificar a saúde do cabelo, principalmente os que já se encontram fragilizados ou que acabaram de passar por um processo químico.

Além disso, é essencial manter uma rotina saudável, variando no uso de produtos com foco em reconstrução, nutrição e, principalmente, hidratação. Outro pesadelo para quem tem os fios mais claros é o desbotamento da cor com o passar do tempo, evidenciando que está na hora de retocar a cor.

Para esses casos, o truque é fazer uso de um bom shampoo matizador, que pode atrasar essa manutenção e manter a coloração desejada por mais tempo.