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Estado de Minas BOA NOTÍCIA

Como a Coreia do Sul tem usado a tecnologia contra o coronavírus

País utiliza a inovação digital para rastrear e mapear possíveis infectados e alertar a população para as áreas de maior risco


postado em 07/05/2020 10:30 / atualizado em 07/05/2020 11:09

(foto: Estadão / Reprodução )
(foto: Estadão / Reprodução )

Nos Estados Unidos, no início de abril, para cada 1 milhão de habitantes, havia 39 mortos por COVID-19. Na Coreia do Sul, para cada 1 milhão, existia apenas um morto pelo vírus.

Além disso, com as medidas adotadas pelo governo coreano, a curva de crescimento de contaminados no país está controlada, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos e também no Brasil.


Isso porque, desde a epidemia SARs, em 2015, a Coreia do Sul mudou sua infraestrutura para tornar o país ainda mais digitalizado. A partir da digitalização, com segmentos 5G, 4G, 3G, Wi-Fi, LoRA, e com suporte de gigantes como LG Uplus, SK e KT Telecom, surgiram cidades inteligentes que tornaram a resposta à crise do coronavírus muito mais fácil e rápida. 

Segundo Paulo Henrique Pichini, CEO e presidente da Go2neXt Digital Innovation, a resposta para isso pode estar no uso de TI e Telecomunicações para lutar contra a pandemia.

As autoridades coreanas estão usando dados de localização de telefones, registros de transações com cartão de crédito e gravações de circuitos fechados de TV para rastrear e testar pessoas que podem ter tido contato com infectados.

Uma das abordagens é a analise de dados de dispositivos GPS de automóveis para identificar casos de alta prioridade e rastrear as rotas percorridas por indivíduos infectados pela COVID-19. O resultado é cruzado e forma uma série de mapas detalhados que mostram os movimentos das pessoas infectadas.

Os dados são disponibilizados para a população de modo que a própria pessoa saiba das áreas de maior risco e busque o teste de diagnóstico caso ache que pode ter sido infectado.

O país também usa a tecnologia para o controle de viajantes. Desde 2015, todos que entram na Coreia do Sul têm que se submeter a uma verificação de febre e preencher um questionário de saúde. Uma sofisticada infraestrutura tecnológica em aeroportos, portos e fronteiras colhe informações do smartphone do passageiro ou pela imagem seu rosto.

Passageiros que apresentam sintomas
, vindo de países vulneráveis a pandemia, são colocados em quarentena. Os dados colhidos durante a crise são resultado de uma transgressão ao regulamento do país que trata da proteção as informações pessoais e privacidade de dados.

A batalha pós-crise será definir que os dados coletados em 2020 sejam apagados para preservar a privacidade e respeitar a lei coreana que está sendo deixada de lado no momento de grave de crise. No Brasil, em escala mais simples, já é visível a tentativa da utilização do uso da tecnologia como uma aliada na luta contra a pandemia.

A Coordenadoria de Inovação Digital da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, desde o início da crise criou portais e aplicativos para a divulgação de informações de saúde para a população, como owww.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

 

* Estagiário sob a supervisão da editora Teresa Caram 


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