Jornal Estado de Minas

Medicina do futuro

A revolução na saúde


 
A inteligência artificial (IA) na área da saúde tem avançado a passos largos, contribuindo para melhorar a qualidade de informações, dados, imagens, laudos, diagnósticos, cirurgias e tratamentos. Mais que isso, permite uma medicina personalizada, também chamada “de precisão”, na qual os médicos podem adotar procedimentos mais efetivos e benéficos para o paciente.

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Em algumas áreas, como oncologia e cardiologia, os avanços são mais visíveis. A IA está presente tanto na prevenção quanto no diagnóstico precoce – por meio de imagens de rastreamento – e nas possibilidades de tratamentos assertivos. Pesquisas com a ajuda da tecnologia estão aceleradas também na descoberta de doenças com o mesmo perfil genético e de novos biomarcadores. Nesse contexto, a genética e a genômica nos dão ferramentas capazes de identificar subgrupos de indivíduos que manifestam respostas terapêuticas distintas a diferentes drogas, assim como o diagnóstico precoce de determinadas doenças.
 
No campo de medicamentos, o desenvolvimento de fármacos mais eficientes – os chamados alvo-moleculares – para tratar tumores até então incuráveis despontam como esperança para pacientes com câncer.
 
Cirurgias robóticas também entram no rol de tratamentos revolucionários, em que o cirurgião opera por meio de um robô com movimentos precisos, e outras técnicas menos invasivas por meio de videolaparoscopia, uso de laser para diversas finalidades e implantes de chips.
 
Fato é que a revolução na área de saúde está só começando, com ampla aplicação da IA nos diversos campos para melhorar a vida e a relação entre médicos e pacientes. A rapidez com que novas tecnologias vão se disseminando abre um leque de possibilidades. Neste especial Medicina do futuro, especialistas debatem como a informação, o big data, a inteligência artificial, as pesquisas sobre o genoma e as novas descobertas são aliados para uma medicina mais avançada e humanizada.

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