Jornal Estado de Minas

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Como a hidratação pode ajudar a vencer a gripe





- Foto: Marcelo Sant'Anna/Esp.EM/D.A Press %u2013 25/7/13


Quando o corpo é tomado pela influenza, mais conhecida como gripe, é provável que a pessoa passe alguns dias com pastilhas para a garganta e aquecida com um cobertor. Além de repouso, chegam também os conselhos para beber bastante líquido como forma de combater a doença. Isso porque a hidratação é uma parte importante da recuperação em um quadro de gripe. Ela ajuda não só a amenizar os seus sintomas, mas também colabora para o corpo começar a se recuperar. "A influenza pode vir com febres muito altas que consomem a água do corpo e fazem com que o restante seja eliminado pelo suor", explica Patrícia Ruffo, nutricionista e gerente científica da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil. Confira algumas dicas:

– Fortalecimento do sistema imunológico
Os fluidos corporais transportam as células imunes pelo corpo todo, e manter-se hidratado ajuda a levá-las onde elas precisam chegar para combater infecções. A água é um componente essencial da linfa (fluido linfático). É um líquido incolor e viscoso com composição bastante semelhante à do plasma sanguíneo, que contém muitos dos leucócitos, incluindo linfócitos, que atacam os invasores presentes no sangue para ajudar a combater doenças.

– Redução da febre
A água é fundamental para regular a temperatura central, e a desidratação pode exacerbar uma febre já existente.
Por outro lado, é importante notar que febres baixas podem ser uma parte saudável da resposta do sistema imune, pois elas significam que o corpo está trabalhando para eliminar aquilo que está fazendo mal. Caso tenha uma febre alta ou de longa duração, o recomendado é buscar orientação com um médico especialista para decidir o melhor tratamento.

– Alívio das dores de cabeça
O corpo contém muita água, cerca de dois terços do corpo são fluidos, mas o cérebro contém ainda mais. Cerca de 80% do cérebro é água. E uma vez que a desidratação afeta o volume de sangue, isso pode significar que o cérebro não está recebendo o oxigênio e os nutrientes necessários, produzindo sintomas como tontura e dores de cabeça. Pode ser difícil distinguir o mal-estar na cabeça e no corpo que é causado pela doença daquele em decorrência da desidratação, mas, ao retirar a desidratação da equação, é possível prevenir qualquer dor e desconforto adicionais.

– Promoção da sinalização celular saudável
Quando se trata de combater a desidratação desencadeada pela doença, os fluidos não são o único fator. Os eletrólitos, incluindo o sódio, cloreto e potássio, também são eliminados pelo suor, vômitos e diarreia. Eles são importantes para manter o pH do corpo e ajudar as células a absorver e utilizar os fluidos ingeridos.
As perdas de eletrólitos e fluidos podem causar cãibras, dores de cabeça e desidratação crônica ao desregular a sinalização celular saudável entre o cérebro e os músculos. Um pouco de açúcar (glicose) é necessário para a reidratação com eletrólitos e água, mas cuidado com refrigerantes ou sucos adoçados, que contêm menos eletrólitos e mais açúcar do que o ideal. O excesso de açúcar também pode agravar as cãibras e a diarreia ao inundar os intestinos com fluidos.

– Hidratação das mucosas
O ressecamento das mucosas do nariz e da boca é um sinal típico da desidratação, e a manutenção delas é essencial para que o corpo possa combater infecções. Níveis de hidratação saudáveis ajudarão o nariz e a boca a eliminarem bactérias e vírus de maneira eficaz por meio da tosse, espirros e até mesmo da própria respiração. A hidratação também ajuda a curar rachaduras nas mucosas, para impedir que mais bactérias entrem no corpo.

– Melhora da absorção de nutrientes
A hidratação também é fundamental para a digestão e o trato gastrointestinal consegue absorver e utilizar melhor os nutrientes dos alimentos quando há água suficiente no organismo. Quando os nutrientes essenciais estão disponíveis para as células no corpo, ele pode se recuperar adequadamente da doença. Infelizmente, em alguns casos, as medidas preventivas não conseguem evitar de contrair uma gripe. A forma mais efetiva de se evitar e prevenir a gripe é a vacinação.
Caso apresente sintomas de gripe, consulte um especialista para fazer testes e receber tratamento imediatamente.




É possível recuperar a firmeza da pele
Com o envelhecimento natural e o abuso do sol, é comum que as pessoas se deparem com o problema da falta de elasticidade cutânea, que deixa rosto, colo e pescoço com aparência envelhecida e flácida, mas acomete também o corpo, que perde firmeza mais comumente em áreas como coxas, abdômen, flancos e braços. “A flacidez pode ser dividida em duas categorias: muscular e dérmica. A muscular é causada pela falta de exercício físico e alimentação inadequada, o que reduz a massa muscular, diminuindo a firmeza da pele. Já a dérmica, ou tissular, pode ser provocada por fatores naturais, como a exposição em excesso ao sol, maus hábitos, como o cigarro, e alimentação inadequada ou fatores genéticos e hormonais. Em ambos os casos, adotar atitudes saudáveis e investir em tratamentos potentes ajudam a enfrentar o problema”, afirma o médico Abdo Salomão, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Ele dá dicas de como garantir uma pele saudável, bonita e firme. Segundo ele, uma avaliação nutricional é a base de tudo. Um cardápio rico em proteínas magras e alimentos funcionais. “As proteínas são ricas em colágeno, substância que ajuda a manter a elasticidade da pele, e como têm menos gordura, ajudam o organismo a construir massa magra, auxiliando na tonificação dos músculos. Já os alimentos funcionais têm propriedades antirradicais livres, aumentando a resistência da pele e contribuindo para o aumento do tônus muscular.” A prática de exercícios também é aliado importante para enrijecer mais o músculo e a pele.
Além disso, hoje, pode-se contar com a tecnologia, em que aparelhos modernos estimulam a produção de colágeno.


Suco de uva com mais resveratrol
- Foto: B Boontai/Freeimages/Divulgação %u2013 18/10/17
Os benefícios do resveratrol, substância presente no vinho, já são amplamente conhecidos: prevenção de doenças coronárias, redução dos níveis de colesterol ruim (LDL); ação anti-inflamatória e fortalecimento do sistema muscular. Já no suco de uva, a concentração de resveratrol é muito menor. Estudo realizado no Centro de Pesquisa em Alimentos (Food Research Center – FoRC), ainda em andamento, pode trazer uma solução para esse problema: um suco de uva integral com 70% mais resveratrol do que os sucos comuns. A pesquisadora Laís Moro, doutoranda em ciência dos alimentos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP), desenvolveu uma técnica para estimular a produção de resveratrol naturalmente nas plantas. "Os resultados preliminares indicam que, com o tratamento, houve um aumento de 70% desse composto no suco – que se manteve mesmo após armazenamento de seis meses", explica. Os testes foram realizados no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais com duas variedades de uva, totalizando 240 litros por região, sendo que parte das videiras era tratada e a outra não. Além do resveratrol, os pesquisadores observaram aumento significativo de outras substâncias, como antocianinas e flavonoides, que também são aliadas na promoção da saúde. Segundo Laís Moro, o próximo passo é avaliar se os resultados se reproduzem em um segundo ano de estudo, para comprovar o potencial do tratamento.


Jogos exercitam o cérebro

Os jogos fazem parte da infância de qualquer pessoa. Seja um quebra-cabeça, uma partida de xadrez ou um jogo de dominó, a prática sempre foi sinônimo de lazer e descontração entre amigos e família. Atualmente, eles não são apenas entretenimento e ajudam a exercitar o cérebro, potencializando a aprendizagem em crianças, estimulando a produtividade de profissionais e, principalmente, mantendo habilidades como memória e garantindo qualidade de vida para idosos de maneira divertida e prazerosa.
Segundo Solange Jacob, diretora acadêmica do Método Supera, rede de escolas de ginástica para o cérebro, os jogos contribuem para a estimulação das funções executivas que trazem sucesso não apenas na construção de habilidades cognitivas, mas também socioemocionais, de ética e cidadania. Para os 60%2b, as principais vantagens de jogar são manter o cérebro – e a memória – ativo e ainda garantir socialização entre colegas, além de prevenir o aparecimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. “Jogar exige concentração, memória, estratégia, trabalho em equipe e foco para que se alcancem os objetivos. Com isso, estimulamos o cérebro, de forma que criamos novas conexões entre os neurônios, ampliando o que chamamos de reserva cognitiva”, explica a especialista.

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