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São tantas as emoções

Sentimentos e pensamentos negativos podem levar o corpo a adoecer. Buscar o equilíbrio entre o físico, o energético e o espiritual é uma das formas de ficar bem e manter a qualidade de vida


postado em 05/05/2019 05:06

A professora Renata Gontijo tem alergia de fundo nervoso, que piora em situações de desgaste emocional (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A professora Renata Gontijo tem alergia de fundo nervoso, que piora em situações de desgaste emocional (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Problemas de saúde podem estar ligados a sentimentos e pensamentos negativos. O bem-estar, invariavelmente, passa pelo equilíbrio entre o físico, o mental, o emocional, o energético e o espiritual. Já é cientificamente comprovado que questões sentimentais, quando mal trabalhadas, acabam ocasionando doenças. Segundo leituras holísticas, cada emoção é correspondida em um órgão determinado e, no momento em que existe a desarmonia, surgem enfermidades específicas. Nesse ponto, é fundamental identificar o que está por trás da complicação experimentada. Terapias alternativas e naturais se mostram eficazes para a cura emocional, gerando, além da melhora no estado geral do organismo, abundância e desenvolvimento pessoal, a partir de práticas e exercícios próprios.

Dentro dessa perspectiva integrativa, compreendendo a pessoa como um todo, o estudo sobre os centros de energia do corpo humano, os chamados chacras, considerando ainda as camadas do campo áurico, é fundamental para a obtenção de bons resultados no tratamento. Por outro lado, quando o ser humano volta a atenção para o que é bom e assume uma postura positivista em relação à vida, o aparecimento de patologias é atenuado. Afinal, todos somos autores dos nossos próprios destinos e caminhos. Pequenas mudanças de atitude redirecionam o foco para as coisas boas na hora em que se quiser. Tudo o que ocorre na vivência diária parte do que se acredita, pelo que se é e pelo modo de encarar a existência.

Todas as doenças se originam de emoções, pontua a terapeuta corporal e holística Inez Linhares. Ela explica que, quando o indivíduo não dá conta de uma emoção, esta pode se transformar em uma doença, ainda que isso não signifique que qualquer sentimento gera o adoecimento. “Pelo contrário, as emoções estão aí para equilibrar a saúde. Você precisa ficar triste, precisa ficar alegre, precisa ter raiva. O problema é quando isso foge do controle, quando extrapola. A emoção não pode estar de mais nem de menos. Uma coisa é a tristeza, outra é o pânico. Uma coisa é estar alegre, outra é estar eufórico – na euforia, se perde a noção do perigo, o bom senso. O medo, por exemplo, é uma das emoções mais bonitas e necessárias, porque dele parte o sentido de preservação. Enfim, não se deve negar uma emoção e nem muito menos cultuá-la, dar ênfase muito forte para ela. Nos dois casos, nos dois extremos, isso vai adoecer você. Tem que haver um equilíbrio”, elucida.

Há dois anos, a professora Renata Gontijo Brito, de 37 anos, convive com alergia de fundo nervoso. Os episódios começaram com vermelhidão e coceira por várias regiões do corpo. Com a situação se agravando cada vez mais, ela procurou uma dermatologista, que solicitou diversos exames, mas nenhum resultado elucidou o porquê do problema. A médica, a princípio, receitou um antialérgico, depois creme com corticoide, e remédio oral com cortisona. Renata também recorreu à homeopatia, mas nenhum desses tratamentos surtiu efeito. “Diminuiu, mas não melhorou completamente. Os exames não apontavam nada e nem a alopatia nem a homeopatia adiantaram.”

Por experiência própria, a professora observou que quando está estressada e com preocupação exacerbada, seja com questões familiares ou financeiras, a alergia se manifesta. Hoje em dia, volta de vez em quando, mas mais amena, quando Renata está em uma situação de desgaste emocional. “A partir do momento em que resolvo esses assuntos, a alergia some. Controlo com cremes hidratantes. Estou pensando em procurar um alergista e, talvez, a acupuntura. Também considero terapia com psicólogo, mas, por enquanto, não estou fazendo nada de especial.”

LEITURA CORPORAL Dependendo do tipo do sentimento, ele se relaciona com uma parte diferente do organismo e, conforme o órgão afetado, aparecem as enfermidades correspondentes. Pela leitura corporal, essa ligação fica evidente. Inez esclarece: os rins estão relacionados ao medo; o fígado à raiva ou às emoções fortes; o pulmão, assim como todo o sistema respiratório, à tristeza; baço e pâncreas correspondem a perdas e ganhos, à dificuldade em ganhar e perder, seja em qualquer característica da vida. “A pessoa fica diabética quando se aposenta, ou perde o emprego, ou perde um ente próximo. Se não sabe lidar com essa perda, adoece”, explicita Inez. O sistema genital, por sua vez, tem a ver com atritos e conflitos nos relacionamentos interpessoais. O intestino significa impermanência – a pessoa se fixa no passado ou no futuro, e nunca está no aqui e agora, a única realidade palpável e na qual se encontra a felicidade – estar no presente é estar com os pés no chão.


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