A contratação de pessoas com deficiência ainda é um tema cercado de dúvidas. A promoção da inclusão e a garantia da manutenção de colaboradores especiais e qualificados no quadro de funcionários nas empresas é uma luta diária. A pesquisa “”Expectativas e percepções sobre o mercado de trabalho para pessoas com deficiência”, feita pela Catho, desmistifica a lenda de que profissionais com deficiência são desqualificados. Segundo o levantamento, 57% dos entrevistados estão em alguma etapa do ensino superior. Buscar por uma educação inclusiva faz com que pessoas com deficiência sejam cercadas por desafios e enfrentamentos desde o primeiro ano escolar. A falta de um olhar mais sensível para a inclusão desses alunos influencia diretamente no nível de desenvolvimento de suas potencialidades pessoais e profissionais. Diante desse cenário de diversos obstáculos, muitos têm se destacado e alcançando elevado nível de escolaridade.
Conforme dados coletados pela Catho, site de classificados de empregos, o i.Social e a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Brasil) e ABRH-SP muitos são os níveis de qualificações desses profissionais: 21% têm nível superior completo, 13% curso superior em andamento, 10% cursos superior incompleto, 8% pós-graduação concluída, 4% pós-graduação em andamento e 1% mestrado.
O termo “qualificação” surge comumente como parte da estratégia de contratação de pessoas com deficiência apenas para preenchimento da Lei de Cotas. Seja com oferta de posições com baixos salários ou inferiores aos objetivos definidos, esses profissionais não são enxergados por suas competências profissionais.