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A nova mulher madura

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“A mulher madura, ‘moderna, mesmo’, não entra em pânico com o envelhecimento e a perda da juventude, porque o mais importante é se sentir bem com  ela mesma”
>> Waldênia Cabidelli,
de 50 anos, economista

A lista de famosas é extensa: na faixa dos 50 e alguns temos Julia Roberts e Sandra Bullock; na dos mais de 60, Maitê Proença e Bruna Lombardi; há mulheres mais maduras ainda, como Jane Fonda, que está com 81 e pode ser vista batendo um bolão ao lado de Lily Tomli, de 79 anos, na série Gracie and Frankie, produção que conta as aventuras de duas amigas depois da independência dos filhos e o divórcio. Isso para não falar nas milhares de anônimas que têm descoberto nova forma de viver a maturidade neste século 21.

Aqui, elas contam que sai de cena a mulher sem grandes perspectivas de desenvolvimento de vida e carreira, educada apenas para criar uma família ou sofrer para sempre o estigma de solteirona que ficou para titia. Entra em seu lugar uma versão empoderada, uma mulher que toma para si a responsabilidade de escrever e reescrever a sua história, independentemente da idade.

Isso porque ela aprendeu a se cuidar e a dar valor à realização dos próprios sonhos. Ela vem percebendo que envelhecer de forma saudável faz parte do processo, e comemora estar viva para passar por ele. Está cada vez mais liberta de cobranças por estereótipos de beleza. Vem deixando muitos fantasmas para trás e, quer saber, gosta do que vê diante do espelho. Há rugas, fios brancos e outros sinais do tempo em sua imagem, mas nada que tire o brilho e a gana de viver mais e melhorar a cada dia. Sem dramas, amparada em autoestima e em autorrespeito.

BEM CONSIGO MESMA Personificam essa nova mulher gente como Waldênia Gomes Cabidelli, economista, de 50, para quem “a mulher madura, ‘moderna, mesmo’, não entra em pânico com o envelhecimento e a perda da juventude, porque o mais importante é se sentir bem com ela mesma”.
A lista também inclui mães que já viraram avós, caso de Maria Sepúlveda, mais conhecida como Pupê, de 81, que se autodefine assim: “Uma mulher vivida, batalhadora e muito corajosa. Vejo-me firme e independente, feliz comigo mesma, apesar das rugas e de toda a batalha que tive”.

Conheça, nas páginas a seguir, mais histórias de quem já coleciona décadas, mas decidiu deixar os estereótipos da vovozinha lá no século passado, para viver uma maturidade plena, de bem com o espelho e sempre aberta a novas possibilidades.


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